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ETA entrega 12 esconderijos com 120 armas e 3 toneladas de explosivos para autoridades francesas


Todos esconderijos estão localizados nos Pirineus Atlânticos, na França.
A Organização terrorista ETA revelou à polícia da França a localização de 12 depósitos de armas, todos no departamento 64 da França, nos Pirineus Atlânticos. De acordo com Ram Manikkalingam, porta-voz do Comitê Internacional de Verificação (CIV), os arsenais devem conter 120 armas, 3 toneladas de explosivos e milhares de munições e detonadores.
Essa informação foi revelada por fontes da luta antiterrorista na Espanha,
 que não descartaram ter mais esconderijos ou armazéns de armamento.

A entrega dos dados foi feita por representantes sociais basco-franceses
que assumiram o trabalho de "mediar" a relação entre o grupo e os 
governos espanhol e francês. Ela ocorreu a o ETA se declarar uma 
"organização desarmada".

Luta pela independência

Fundado em 1959 para lutar pela independência e criação do País Basco,
 o ETA é considerado responsável pela morte de ao menos 800 pessoas
 em mais de 40 anos de luta armada pela independência do País Basco e
 de Navarra. A organização anunciou o fim dos atentados em 2010.
 Um ano depois renunciou à luta armada, mas não entregou as armas e

 não se dissolveu, como exigem Espanha e França. A entrega da localização
 de parte das armas é um primeiro passo nessa direção.
Neste sábado (8) pela manhã, estão programados atos em Bayonne 
(França), em torno ao desarmamento da ETA. Os atos começam no 
cinema Atalante, com a exibição do curta-metragem "A paix maintenant,
 une exigence populaire" (A paz agora, uma exigência popular), do diretor Thomas Lacoste, que aborda o processo de desarmamento da ETA e é protagonizado pelo chamado grupo de Louhossoa, os autodenominados "artesãos da paz".

Depois da estreia do filme, ocorre uma mesa-redonda com a participação
 do ex-conselheiro basco e atual porta-voz da organização em favor dos
 presos da ETA, Sare Joseba Azkarraga, a antropóloga membro do Fórum
 Social permanente, Aitzpea Leizaola, e o ex-juiz e assessor da ONU,
 Philippe Texier.

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