Tapa-sexo: do gancho à calcinha transparente, veja a evolução da peça mais polêmica do carnaval
Peça usada por musas nos desfiles das escolas de samba dá ibope, mas risco de cair na avenida pode fazer escola perder pontos; conheça os tipos de tapa-sexo.
O tapa-sexo é provavelmente a peça mais polêmica
do carnaval. As musas que desfilam na avenida sabem que, com
o movimento do samba e o suor do calor da emoção, é
perigoso a peça cair ou se deslocar.
Além da exposição do corpo em pleno Sambódromo do
Anhembi, em São Paulo ou na Marquês de Sapucaí, no Rio
de Janeiro, ter problemas com a peça pode fazer a escola
perder pontos caso seja essa a avaliação dos jurados.
Porém, o ibope de usar a peça também é grande, o que faz
todos os anos várias musas se arriscarem. Em 2018, a
madrinha da X-9 Paulistana Tarine Lopes teve o tapa-sexo
deslocado do corpo ainda na concentração e teve de cruzar
a avenida segurando a peça com a mão.
Falando com Tidi Conegundes, do ateliê David Dias, que
mostrou como a evolução do tapa-sexo teve a intenção de
deixar a peça mais segura sem perder o efeito sexy.
“É uma peça controversa que evitamos fazer porque é muito
comum dar problema”, diz ele.
Os principais tipos de tapa-sexo são três: o gancho, feito
geralmente de metal, que é encaixado na mulher e fica preso
sob pressão, o adesivo, mais usado quando a musa vai desfilar
com o corpo pintado, e a calcinha feita com um tecido transparente
chamado ilusion, que dá a ilusão de que a mulher está nua, quando
na verdade não está.
O tapa-sexo é provavelmente a peça mais polêmica
do carnaval. As musas que desfilam na avenida sabem que, com
o movimento do samba e o suor do calor da emoção, é
perigoso a peça cair ou se deslocar.
Além da exposição do corpo em pleno Sambódromo do
Anhembi, em São Paulo ou na Marquês de Sapucaí, no Rio
de Janeiro, ter problemas com a peça pode fazer a escola
perder pontos caso seja essa a avaliação dos jurados.
Porém, o ibope de usar a peça também é grande, o que faz
todos os anos várias musas se arriscarem. Em 2018, a
madrinha da X-9 Paulistana Tarine Lopes teve o tapa-sexo
deslocado do corpo ainda na concentração e teve de cruzar
a avenida segurando a peça com a mão.
Falando com Tidi Conegundes, do ateliê David Dias, que
mostrou como a evolução do tapa-sexo teve a intenção de
deixar a peça mais segura sem perder o efeito sexy.
“É uma peça controversa que evitamos fazer porque é muito
comum dar problema”, diz ele.
Os principais tipos de tapa-sexo são três: o gancho, feito
geralmente de metal, que é encaixado na mulher e fica preso
sob pressão, o adesivo, mais usado quando a musa vai desfilar
com o corpo pintado, e a calcinha feita com um tecido transparente
chamado ilusion, que dá a ilusão de que a mulher está nua, quando
na verdade não está.
Cinco polêmicas com tapa-sexo
1) O recorde perdido
Com 15 anos de avenida, dos quais 12 desfilando de tapa-sexo, Dani Sperle, 37 anos, musa da União da Ilha, tem duas certezas
é a rainha do acessório e não vai mais tentar bater o
recorde de menor tapa-sexo da Sapucaí.
Em 2017, Dani perdeu o tapa-sexo que estava usando.
Ela precisou improvisar outro para conseguir desfilar.
“Já bati o recorde com 2,4cm. Outras musas até tentaram
usar menor, mas não tem como vir com menos do que aquilo,
senão fica aparecendo. O recorde já é meu, já foi dado e me
considero a rainha do tapa-sexo”, diz.
2) Sufoco no Anhembi
- Em 2018, a madrinha da X-9 Paulistana Tarine Lopes teve o
- tapa-sexo deslocado do corpo ainda na concentração e teve
- de cruzar a avenida segurando a peça com a mão.
- "Simplesmente foi o pior desfile da minha vida.
- Já na concentração ele começou a folgar, eu senti
- um desconforto e fiquei desesperada. Entrei na avenida
- com esse empecilho e fui segurando o tchan a avenida inteira",
- relembra Tarine.
- 3) Preso com cola de madeira
- Em 2017, Suelen Mayara, que é árbitra de futebol, desfilou com
- uma pintura corporal, que representa a arte de rua e prendeu o
- tapa-sexo com cola de madeira para sair na Acadêmicos do
- Tucuruvi em sua primeira vez no carnaval de São Paulo.
- 4) Só com lupa
No carnaval do Rio de 2015, Andrea Martins, musa da Unidos de
Padre Miguel, passou ostentando o menor tapa-sexo da avenida,
com 1,5 cm.
Padre Miguel, passou ostentando o menor tapa-sexo da avenida,
com 1,5 cm.
5) Com a cara da Dilma
Em 2016, em São Paulo, modelo Ju Isen quis usar o tapa-sexo
com a imagem da então presidente Dilma Rousseff em protesto
contra o governo federal e disse ter sido impedida pela escola
durante o desfile da Unidos do Peruche. "Não sei por que proibiram,
mas estou muito chateada. Estou me sentindo injustiçada",
disse Isen na concentração do Anhembi. No meio do desfile,
ela tirou a fantasia e ficou nua. Foi imediatamente expulsa da avenida.
com a imagem da então presidente Dilma Rousseff em protesto
contra o governo federal e disse ter sido impedida pela escola
durante o desfile da Unidos do Peruche. "Não sei por que proibiram,
mas estou muito chateada. Estou me sentindo injustiçada",
disse Isen na concentração do Anhembi. No meio do desfile,
ela tirou a fantasia e ficou nua. Foi imediatamente expulsa da avenida.
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