Cabeleireira junta R$ 3 mil em moedas vendendo ‘chup-chup’ e realiza sonho
Segundo Rosangela Veleda Gomes, o segredo é ‘esquecer’ o dinheiro no cofre. Ela continua juntando moedas e o próximo destino será o Nordeste.
Um pacote de viagem em promoção despertou a atenção
da cabeleireira Rosangela Veleda Gomes, de 49 anos.
Moradora de Santos, no litoral de São Paulo, a gaúcha
começou a vender chup-chup há três anos para complementar
a renda, mas, até o fim de 2017, não tinha definido como o
dinheiro seria gasto. No final, o que ganhava acabava sendo
usado sem que ela sequer percebesse.
Determinada a gastar em viagens, ela conseguiu juntar
quase R$ 3 mil em moedas em pouco mais de um ano.
Segundo ela, o segredo é 'esquecer' o dinheiro no cofre.
A receita deu certo e a quantia foi investida em um cruzeiro
que seguiu do Porto de Santos até o Rio de Janeiro e
Balneário Camboriú (SC), em fevereiro deste ano, e em
passagens aéreas para ela e o marido rumo à Argentina –
passeio que farão em abril.
A estadia do cruzeiro foi comprada no ano passado. Já as
passagens para o exterior foram adquiridas em fevereiro,
após o investimento que começou em maio de 2018. Na
ocasião, ela e o marido foram até a agência de viagens,
no bairro Ponta da Praia, com o cofre cheio de moedas.
A contagem mobilizou a equipe, que levou 34 minutos
para contabilizar R$ 1.617.
Responsável pela loja, o empresário Rafael Roberto disse
que ficou surpreso quando ela chegou à loja com o cofre
de plástico pela primeira vez. "A gente não costuma trabalhar
muito com dinheiro. É mais cartão de crédito, cheque.
Dinheiro é complicado, ainda mais moeda. A gente conta
e acaba trocando com o pessoal do bairro para dar troco", diz.
Um pacote de viagem em promoção despertou a atenção
da cabeleireira Rosangela Veleda Gomes, de 49 anos.
Moradora de Santos, no litoral de São Paulo, a gaúcha
começou a vender chup-chup há três anos para complementar
a renda, mas, até o fim de 2017, não tinha definido como o
dinheiro seria gasto. No final, o que ganhava acabava sendo
usado sem que ela sequer percebesse.
Determinada a gastar em viagens, ela conseguiu juntar
quase R$ 3 mil em moedas em pouco mais de um ano.
Segundo ela, o segredo é 'esquecer' o dinheiro no cofre.
A receita deu certo e a quantia foi investida em um cruzeiro
que seguiu do Porto de Santos até o Rio de Janeiro e
Balneário Camboriú (SC), em fevereiro deste ano, e em
passagens aéreas para ela e o marido rumo à Argentina –
passeio que farão em abril.
A estadia do cruzeiro foi comprada no ano passado. Já as
passagens para o exterior foram adquiridas em fevereiro,
após o investimento que começou em maio de 2018. Na
ocasião, ela e o marido foram até a agência de viagens,
no bairro Ponta da Praia, com o cofre cheio de moedas.
A contagem mobilizou a equipe, que levou 34 minutos
para contabilizar R$ 1.617.
Responsável pela loja, o empresário Rafael Roberto disse
que ficou surpreso quando ela chegou à loja com o cofre
de plástico pela primeira vez. "A gente não costuma trabalhar
muito com dinheiro. É mais cartão de crédito, cheque.
Dinheiro é complicado, ainda mais moeda. A gente conta
e acaba trocando com o pessoal do bairro para dar troco", diz.
Direto para o cofre
No cofre, ela só guarda moedas de R$ 1 e R$ 0,50
centavos, para facilitar a contagem. "Como a gente não
consegue juntar dinheiro de papel, decidi juntar em moeda
porque é bem mais fácil. Ela fica meio que esquecida. E
eu não queria pagar conta nem nada, eu queria alguma
coisa que eu pudesse aproveitar para mim".
Em maio de 2018, ela estava pronta para abrir o cofre
pela primeira vez. Na ocasião, ela conseguiu juntar R$ 1.100,
o suficiente para garantir sua estadia no cruzeiro. "No dia
seguinte eu já comprei outro cofre", conta.
Seja em seus trabalhos extras como cabeleireira ou nas
vendas de chup-chup, cada moeda recebida vai direto
para o cofre. As filhas e o marido também ajudam. "Tem
cliente que dá caixinha em moeda para ajudar na viagem.
Eu fico muito feliz", conta.
O preparo dos doces é feito assim que ela chega do
trabalho, no fim da tarde. Como ela fica no salão durante
o dia, a entrega normalmente é feita pelas filhas. A
clientela é tanta que no ano passado ela ganhou um
freezer só para colocar os produtos. Ao todo, são 32
sabores diferentes, e o preço varia entre R$ 1,50 e R$ 2,50.
"O campeão de vendas é o de ninho com nutella. Às
vezes fico até 3h preparando chup-chup. Eu sigo à risca
meu objetivo, senão a gente fica só trabalhando, pagando
contas", diz Rosangela, que fica atenta aos gostos dos
clientes para inovar nos sabores. "No verão eu vendo
muito chup-chup alcoólico. Tem de espanhola, saquê
de morango, caipirinha, batida de amendoim. O pessoal adora".
E não adianta pedir para trocar o dinheiro. Rosangela
afirma que seu prazer é juntar moeda por moeda.
"A graça é fazer a compra com as moedas, porque aí eu
vejo quanto tempo eu levei juntando. Isso dá mais
entusiasmo para continuar".
No cofre, ela só guarda moedas de R$ 1 e R$ 0,50
centavos, para facilitar a contagem. "Como a gente não
consegue juntar dinheiro de papel, decidi juntar em moeda
porque é bem mais fácil. Ela fica meio que esquecida. E
eu não queria pagar conta nem nada, eu queria alguma
coisa que eu pudesse aproveitar para mim".
Em maio de 2018, ela estava pronta para abrir o cofre
pela primeira vez. Na ocasião, ela conseguiu juntar R$ 1.100,
o suficiente para garantir sua estadia no cruzeiro. "No dia
seguinte eu já comprei outro cofre", conta.
Seja em seus trabalhos extras como cabeleireira ou nas
vendas de chup-chup, cada moeda recebida vai direto
para o cofre. As filhas e o marido também ajudam. "Tem
cliente que dá caixinha em moeda para ajudar na viagem.
Eu fico muito feliz", conta.
O preparo dos doces é feito assim que ela chega do
trabalho, no fim da tarde. Como ela fica no salão durante
o dia, a entrega normalmente é feita pelas filhas. A
clientela é tanta que no ano passado ela ganhou um
freezer só para colocar os produtos. Ao todo, são 32
sabores diferentes, e o preço varia entre R$ 1,50 e R$ 2,50.
"O campeão de vendas é o de ninho com nutella. Às
vezes fico até 3h preparando chup-chup. Eu sigo à risca
meu objetivo, senão a gente fica só trabalhando, pagando
contas", diz Rosangela, que fica atenta aos gostos dos
clientes para inovar nos sabores. "No verão eu vendo
muito chup-chup alcoólico. Tem de espanhola, saquê
de morango, caipirinha, batida de amendoim. O pessoal adora".
E não adianta pedir para trocar o dinheiro. Rosangela
afirma que seu prazer é juntar moeda por moeda.
"A graça é fazer a compra com as moedas, porque aí eu
vejo quanto tempo eu levei juntando. Isso dá mais
entusiasmo para continuar".
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