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Democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem, diz Bolsonaro a militares no RJ


Presidente também falou sobre a reforma da Previdência dos militares e pediu 'sacrifício'.

O presidente Jair Bolsonaroparticipou na manhã desta 
quinta-feira (7) da cerimônia de aniversário do Corpo de 
Fuzileiros Navais no Rio de Janeiro e fez um discurso de 
pouco menos de 4 minutos. Nele, falou sobre a participação
 dos militares na democracia e na Previdência Social. Bolsonaro
 abriu o discurso falando sobre a missão de governar o Brasil.
"A segunda missão será cumprida ao 
lado das pessoas de bem do nosso 
Brasil, daqueles que amam a pátria, 
daqueles que respeitam a família, 
daqueles que querem aproximação 
com países que têm ideologia semelhante 
à nossa, daqueles que amam a democracia 
e a liberdade. E isso, democracia e 
liberdade, só existe quando a sua 
respectiva Forças Armadas assim 
o quer” (sic), disse o presidente.
O presidente também disse que quer fazer do Brasil um país
 de primeiro mundo e que reconhecerá os militares neste 
contexto. Prometeu ainda debater uma nova "retaguarda
 jurídica" para os militares.
“Temos uma missão de mudar o Brasil. Esse foi nosso
 propósito, essa foi nossa bandeira ao longo de quatro
 anos andando por todo Brasil. [...] O que eu quero para 
o senhores, meus irmãos militares. Sou do Exército 
brasileiro, mas tenho uma formação muito semelhante à
 de vocês. A minha última unidade foi a Brigada de 
Infantaria Paraquedista. Eu quero a vocês conversando,
 ouvindo, debatendo uma retaguarda jurídica para que 
vocês possam exercer seus trabalhos, em especial nas 
missões extraordinárias da tropa”, afirmou o presidente.


Reforma da Previdência

O presidente afirmou ainda que os militares precisarão 
fazer sacrifício com a nova reforma da Previdência, 
mas prometeu que as especificidades de cada uma 
das forças serão respeitadas.
“O que eu quero aos senhores é sacrifício também.
 Entraremos sim, numa nova Previdência que atingirá 
os militares, mas não deixaremos de lado, não 

esqueceremos, as especificidades de cada força", 
afirmou o presidente.
O governo entregou ao Congresso, em 20 de fevereiro,
 uma proposta geral de reforma da Previdência, mas ela
 não inclui os militares. Na ocasião, o secretário de
 Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, 
Rogério Marinho, disse que em até 30 dias o governo 
apresentaria um projeto com mudanças nas regras 
para aposentadoria dos militares.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo 
Maia (DEM-RJ), disse que a Comissão de Constituição 
e Justiça (CCJ) só deve votar a constitucionalidade da 
reforma da Previdência após o governo apresentar as
 regras para os militares.

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