'Tenho recebido relatos de violência de todos os tipos', diz paisagista agredida no Rio
Há 21 dias, paisagista sofreu agressões por cerca de quatro horas. No Dia Internacional da Mulher, ela conta que passou a ser procurada por vítimas de violência.
Vinte e um dias após sofrer agressões por quatro horas, a
paisagista Elaine Caparroz, de 55 anos, ainda tenta se
recuperar das agressões que sofreu, mas conta que passou
a ajudar mulheres que passaram por tormentas semelhantes.
Neste 8 de março, ela pede mais apoio para vítimas.
“Eu sinto como se eu tivesse nascido de novo. E isso que
me aconteceu me fez olhar para a tentativa de feminicídio,
a violência doméstica, com outros olhos. Quando eu via,
falava ‘coitada, força para ela’", disse Elaine.
"Agora eu passei por isso e sei o quanto precisamos ser fortes para superar
uma coisa tão absurda, que aconteceu
na minha vida, que virou minha vida
do avesso. Minha vida mudou, eu não
sou a mesma pessoa”, destacou Elaine.
Segundo ela, a exposição do seu caso fez com que outras
mulheres se sentissem à vontade para procurá-la e expor
situações de abuso pelas quais sofreram. Ela passou a
expor algumas delas em suas redes sociais como uma
forma de ajudar outras que passam por agressões físicas
e psicológicas.
“Tenho recebido relatos de violência de todos os tipos: tanto
psicológica quanto física. Deixei um espaço no meu Instagram
porque cada um desses relatos e como ela superou podem
ajudar algumas mulheres que estejam passando por essa
situação, para que não aconteça o pior. Tem que ser forte,
denunciar, procurar ajuda. Não pode continuar vivendo com
pessoas que te molestam”, revelou a paisagista.
Segundo ela, o processo de recuperação das agressões
que teria sofrido de Vinícius Batista Serra, de 27 anos, ao
longo de quatro horas no dia 17 de fevereiro deste ano
ainda vão demorar. Ela vai precisar de cirurgias reparadoras.
“Eu estou tentando me recuperar na medida do possível.
Não é uma recuperação simples, porque eu tive muitas
fraturas faciais, fratura de dente, descolamento de retina.
Isso requer até condições financeiras para poder fazer os
tratamentos e tempo”, contou.
Um caso que impressionou Elaine recentemente foi o de
Jane Cherubim, de 36 anos, que está internada após
sofrer uma tentativa de feminicídio em Dores do Rio Preto,
no sul do Espírito Santo. De acordo com a Polícia Civil, na
madrugada de segunda-feira (4) ela foi espancada e
abandonada em uma estrada. O principal suspeito é
o companheiro.
Ela destaca que as mulheres que sofreram agressões
merecem cuidado para que possam recompor suas vidas.
“As vítimas de violência doméstica precisam de muito
acolhimento, de muito apoio, em todos os sentidos, para
a recuperação física, psicológica. De amor e carinho”.
“Eu sinto como se eu tivesse nascido de novo. E isso que
me aconteceu me fez olhar para a tentativa de feminicídio,
a violência doméstica, com outros olhos. Quando eu via,
falava ‘coitada, força para ela’", disse Elaine.
"Agora eu passei por isso e sei o quanto precisamos ser fortes para superar
uma coisa tão absurda, que aconteceu
na minha vida, que virou minha vida
do avesso. Minha vida mudou, eu não
sou a mesma pessoa”, destacou Elaine.
Segundo ela, a exposição do seu caso fez com que outras
mulheres se sentissem à vontade para procurá-la e expor
situações de abuso pelas quais sofreram. Ela passou a
expor algumas delas em suas redes sociais como uma
forma de ajudar outras que passam por agressões físicas
e psicológicas.
“Tenho recebido relatos de violência de todos os tipos: tanto
psicológica quanto física. Deixei um espaço no meu Instagram
porque cada um desses relatos e como ela superou podem
ajudar algumas mulheres que estejam passando por essa
situação, para que não aconteça o pior. Tem que ser forte,
denunciar, procurar ajuda. Não pode continuar vivendo com
pessoas que te molestam”, revelou a paisagista.
Segundo ela, o processo de recuperação das agressões
que teria sofrido de Vinícius Batista Serra, de 27 anos, ao
longo de quatro horas no dia 17 de fevereiro deste ano
ainda vão demorar. Ela vai precisar de cirurgias reparadoras.
“Eu estou tentando me recuperar na medida do possível.
Não é uma recuperação simples, porque eu tive muitas
fraturas faciais, fratura de dente, descolamento de retina.
Isso requer até condições financeiras para poder fazer os
tratamentos e tempo”, contou.
Um caso que impressionou Elaine recentemente foi o de
Jane Cherubim, de 36 anos, que está internada após
sofrer uma tentativa de feminicídio em Dores do Rio Preto,
no sul do Espírito Santo. De acordo com a Polícia Civil, na
madrugada de segunda-feira (4) ela foi espancada e
abandonada em uma estrada. O principal suspeito é
o companheiro.
Ela destaca que as mulheres que sofreram agressões
merecem cuidado para que possam recompor suas vidas.
“As vítimas de violência doméstica precisam de muito
acolhimento, de muito apoio, em todos os sentidos, para
a recuperação física, psicológica. De amor e carinho”.
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