Governo orientará profissionais de beleza a denunciar sinais de agressão contra mulheres
Campanha foi lançada nesta sexta, Dia Internacional da Mulher. Ministra Damares Alves disse que governo quer ensinar meninos a levarem flores e a abrirem porta de carro para meninas.
Em evento realizado na manhã desta sexta-feira (8), a
ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos,
Damares Alves, anunciou o lançamento de uma campanha
para treinar profissionais que lidam todos os dias com o
público feminino, como os profissionais de beleza, a
identificar e denunciar sinais de agressão contra as mulheres.
A campanha, batizada de Salve uma mulher, foi anunciada
durante cerimônia de assinatura de acordo técnico entre a
pasta chefiada por Damares e o Ministério da Justiça e da
Segurança Pública. O objetivo do acordo é fortalecer as
políticas públicas voltadas à proteção da mulher em
situação de violência.
O acordo de cooperação técnica terá duração de dois
anos. As metas e responsabilidades de cada órgão serão
definidas por ambos os ministérios em até 30 dias,
quando deverá ser assinado um plano de trabalho. A
coleta de dados começará 15 dias após a publicação
deste documento.
"Precisamos envolver toda a sociedade e, para dar o
primeiro passo nesse engajamento da sociedade, hoje
lançamos a campanha 'Salve uma Mulher'. A ideia é
enfrentar a violência contra o público feminino com ações
que visem conscientizar para responsabilidade de todos
na promoção dos direitos, em especial dos profissionais
que lidam com as mulheres todos os dias. Nós vamos
começar essa campanha com os profissionais da beleza",
disse a ministra durante o evento.
De acordo com Damares, há entre os profissionais de
beleza e as clientes uma relação de "confiança", e, por
isso, o treinamento deles é importante para que agressões
sejam denunciadas.
"[Vamos] treinar as manicures para
quando estiver fazendo a unha da
mulher, olhar se tem uma marca no
braço, se essa mulher não está
tremendo muito. Treinar o cabeleireiros
na hora de erguer o cabelo para fazer
uma escova, olhar se não tem uma mancha", explicou.
Em evento realizado na manhã desta sexta-feira (8), a
ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos,
Damares Alves, anunciou o lançamento de uma campanha
para treinar profissionais que lidam todos os dias com o
público feminino, como os profissionais de beleza, a
identificar e denunciar sinais de agressão contra as mulheres.
A campanha, batizada de Salve uma mulher, foi anunciada
durante cerimônia de assinatura de acordo técnico entre a
pasta chefiada por Damares e o Ministério da Justiça e da
Segurança Pública. O objetivo do acordo é fortalecer as
políticas públicas voltadas à proteção da mulher em
situação de violência.
O acordo de cooperação técnica terá duração de dois
anos. As metas e responsabilidades de cada órgão serão
definidas por ambos os ministérios em até 30 dias,
quando deverá ser assinado um plano de trabalho. A
coleta de dados começará 15 dias após a publicação
deste documento.
"Precisamos envolver toda a sociedade e, para dar o
primeiro passo nesse engajamento da sociedade, hoje
lançamos a campanha 'Salve uma Mulher'. A ideia é
enfrentar a violência contra o público feminino com ações
que visem conscientizar para responsabilidade de todos
na promoção dos direitos, em especial dos profissionais
que lidam com as mulheres todos os dias. Nós vamos
começar essa campanha com os profissionais da beleza",
disse a ministra durante o evento.
De acordo com Damares, há entre os profissionais de
beleza e as clientes uma relação de "confiança", e, por
isso, o treinamento deles é importante para que agressões
sejam denunciadas.
"[Vamos] treinar as manicures para
quando estiver fazendo a unha da
mulher, olhar se tem uma marca no
braço, se essa mulher não está
tremendo muito. Treinar o cabeleireiros
na hora de erguer o cabelo para fazer
uma escova, olhar se não tem uma mancha", explicou.
'Flores'Damares disse durante seu discurso que o governo deve ir até as escolas conversar com crianças de quatro e cinco anos para ensinar os meninos a amarem as meninas.
Segundo a ministra, a intenção é fazer com que os homens
entendam que as mulheres devem ter igualdade de direitos e
oportunidades, mas que devem ser tratadas de forma diferente
"por serem mulheres".
“Os meninos vão ter que entender que as meninas são
iguais em direitos e oportunidades, mas são diferentes por
serem mulheres, e precisam ser amadas e respeitadas
como mulheres. Enquanto meninos acharem que menino
é igual a menina, como se pregou no passado com algumas
ideologias, ‘já que menina é igual, ela aguenta apanhar’.
Nós vamos dizer para eles que elas são iguais em oportunidade
e direitos, mas diferentes fisicamente e precisam ser amadas”,
disse Damares.
Para a ministra, ensinar meninos a entregar flores e abrir a
porta do carro para meninas não coloca a mulher em uma
situação de fragilidade, mas a “eleva a um patamar de ser
especial pleno”.
"Nós vamos ensinar nossos meninos
nas escolas a levar flores para meninas,
por que não? Abrir porta do carro para
mulher, por que não? A se reverenciar
para uma mulher, por que não? Nós não
vamos estar colocando a mulher em
uma situação de fragilidade. Mas vamos
elevar para um patamar de um ser
especial pleno, de um ser extraordinário",
defendeu Damares.
Segundo a ministra, a intenção é fazer com que os homens
entendam que as mulheres devem ter igualdade de direitos e
oportunidades, mas que devem ser tratadas de forma diferente
"por serem mulheres".
“Os meninos vão ter que entender que as meninas são
iguais em direitos e oportunidades, mas são diferentes por
serem mulheres, e precisam ser amadas e respeitadas
como mulheres. Enquanto meninos acharem que menino
é igual a menina, como se pregou no passado com algumas
ideologias, ‘já que menina é igual, ela aguenta apanhar’.
Nós vamos dizer para eles que elas são iguais em oportunidade
e direitos, mas diferentes fisicamente e precisam ser amadas”,
disse Damares.
Para a ministra, ensinar meninos a entregar flores e abrir a
porta do carro para meninas não coloca a mulher em uma
situação de fragilidade, mas a “eleva a um patamar de ser
especial pleno”.
"Nós vamos ensinar nossos meninos
nas escolas a levar flores para meninas,
por que não? Abrir porta do carro para
mulher, por que não? A se reverenciar
para uma mulher, por que não? Nós não
vamos estar colocando a mulher em
uma situação de fragilidade. Mas vamos
elevar para um patamar de um ser
especial pleno, de um ser extraordinário",
defendeu Damares.
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