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Líder da Juventude Liberal é morto após protestos no Paraguai


Vítima é Rodrigo Quintana, de 25 anos, líder da Juventude Liberal do distrito de La Colmena, no departamento de Paraguarí. Ele foi baleado na sede do PLRA, em Assunção.
 
O Jovem de 25 anos, líder da Juventude Liberal do distrito de La Colmena, no departamento de Paraguarí, morreu baleado na cabeça durante protestos no Paraguai, após o Senado aprovar, nesta sexta-feira (31), a reeleição presidencial. O tiro teria sido disparado por um policial, informa a imprensa paraguaia.
O rapaz foi baleado logo após a polícia invadir a sede do Partido Liberal 
Radical Autêntico (PLRA), na capital Assunção. O jovem foi identificado 
como Rodrigo Quintana, presidente da Juventude Liberal de La Colmena.
Segundo testemunhas informaram aos portais “ABC” e “Ultimahora.com”

 policiais invadiram o prédio e forçaram as pessoas a se deitarem no chão. 
Um policial atingiu Quintana com ao menos um tiro. O jovem foi levado ao Hospital de Traumas, mas não resistiu ao ferimento e morreu.
A senadora Desirée Mais disse ao ABC que Quintana tinha mais de um 
ferimento a bala no corpo e que várias pessoas foram agredidas.
A morte de Quintana também foi confirmada por Efraín Alegre, presidente
 do PLRA, à agência de notícias EFE. “Policiais invadiram a sede do partido
 de forma bárbara e dispararam contra manifestantes. Alguns foram 
atingidos e estão gravemente feridos”, afirmou.
Testemunhas disseram ainda que vários integrantes estavam se 
regrupando após os protestos e fugiram para a sede do PLRA por causa 
da truculência da polícia nas ruas.
O senado do Paraguai, dominado por partidários do presidente Horacio 
Cartes, aprovou a reeleição presidencial nesta sexta, o que deflagrou 
incidentes entre opositores e a polícia. Manifestantes conseguiram entra
r no prédio do Congresso, que fica no centro histórico de Assunção. 
A polícia disparou balas de borracha, e os manifestantes colocaram fogo
 no prédio. O canal Telefuturo transmitiu a confusão em frente ao 
Parlamento.
Durante as primeiras horas de manifestações, 12 pessoas ficaram feridas.
 Os protestos mais violentos tiveram início na tarde de sexta, na Praça de
 Armas, ao lado do Congresso paraguaio, edifício atacado pelos 
manifestantes.
Bombeiros controlaram as chamas do Congresso, local que teve grandes
 danos materiais, e em seguida, os manifestantes foram para as 
imediações do Panteão Nacional dos Heróis, também no centro 
histórico da capital paraguaia.

Ponte da Amizade

Um grupo de manifestantes fechou a Ponte da Amizade na noite desta 
sexta, após o Senado paraguaio aprovar uma emenda constitucional que

 permite a reeleição do presidente no país. A ponte entre Foz do Iguaçu
 e Ciudad del Este é a principal ligação entre o Brasil e o Paraguai.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que monitora o
 tráfego de veículos no lado brasileiro, a interdição da ponte é total, ou 
seja, os carros não podem fazer a travessia em nenhum dos dois 
sentidos. Não há previsão para que o trânsito seja liberado no local.

Sessão na Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Velázquez, convocou
 a uma sessão para este sábado (1º/4), onde seria debatida a emenda,
 mas posteriormente desconvocou para evitar novos incidentes.

Presidente pede calma

Após a invasão do Congresso, o presidente Horacio Cartes divulgou um comunicado para pedir aos cidadãos que mantenham a calma e que
 "não se deixem levar por aqueles que há meses vem anunciando atos 

de violência e derramamento de sangue".
Segundo o presidente, a invasão e o incêndio demonstram que existe
 um grupo que "não poupará esforços para alcançar seu objetivo de
 destruir a democracia e a estabilidade política e econômica do país".

"Devemos construir e defender o Paraguai todos juntos. A violência não
 é o caminho. Seguimos vivendo em um estado de direito e não 
devemos permitir que alguns bárbaros destruam a paz, a tranquilidade 
e o bem estar geral do povo paraguaio", conclui a nota.

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