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Greve dos bancários do DF chega ao fim depois de 31 dias


Categoria aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban): 8% de aumento ainda em 2016, mais abono de R$ 3.500, entre outros benefícios
pois de 31 dias de paralisação, os bancários do Distrito Federal resolveram, na tarde desta quinta-feira (6/10), pôr fim à greve da categoria. Em assembleia realizada no Setor Bancário Norte, funcionários de diversas instituições optaram por voltar ao trabalho. Eles aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban): 8% de aumento ainda em 2016, mais abono de R$ 3.500; 15% a mais no vale-alimentação; e 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá.

Em contrapartida, a Fenaban prometeu abonar todos os dias em que os trabalhadores cruzaram os braços. Antes mesmo da assembleia, a categoria dava sinais de que encerraria a greve. Isso porque o comando nacional já havia orientado aos sindicatos e trabalhadores que aceitassem a proposta. Em reunião da diretoria, o Sindicato dos Bancários de Brasília também havia entrado em consenso de que o melhor era mesmo encerrar a paralisação.
“Consideramos a proposta insuficiente, mas, diante do tempo de greve e da situação do país, nossa recomendação foi colocar fim à paralisação e continuar lutando pelo que queremos”, disse Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Reivindicação
Os trabalhadores reivindicavam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Eles também pediam um décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.
Atualmente, os bancários recebem piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4. 043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.

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