Ex-presidente de Gâmbia anuncia na televisão que deixará o poder
Após 22 anos, ex-mandatário foi derrotado nas eleições mas havia se recusado a deixar o cargo. Seu substituto, Adama Barrow, tomou posse no Senegal.
O EX-Presidente de Gâmbia, Yahya Jammeh, anunciou sua decisão de deixar o poder em uma declaração divulgada neste sábado (21) pela "Rádio Televisão Gambiana" (GRTS).
"Decidi em minha alma e consciência renunciar da liderança desta grande nação", disse Jammeh, que deve deixar Gâmbia para destino que não foi divulgado. Guiné, Marrocos e Nigéria são alguns dos países que lhe ofereceram asilo.
Com este anúncio, Jammeh cumpre com o ultimato da Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (Cedeao), que implantou na última quinta-feira (19) uma força militar regional para forçar-lo a passar a presidência para Adama Barrow.
"Acredito na importância do diálogo. Decidi deixar o poder. Não quero derramamento de sangue como muçulmano e patriota. Creio que não é necessário derramar a menor gota de sangue. Minha decisão é ditada pelo interesse do povo gambiano", afirmou o ex-mandatário.
A renúncia de Jammeh é a conquista de uma mediação protagonizada pelos presidentes de Guiné e Mauritânia, Alpha Condé e Mohammed Ould Abdelaziz, respectivamente, que viajaram na sexta-feira (20) a Banjul, capital da Gâmbia, para convencer o ex-mandatário.
O Conselho de Segurança da ONU adotou na última quinta-feira uma resolução que autorizava a intervenção da força regional, formada por 7 mil soldados do Senegal, Nigéria, Mali, Gana e Togo, que entrou na Gâmbia esse mesmo dia sem encontrar resistência.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Gâmbia, general Ousman Bargie, anunciou sua decisão de se submeter à autoridade de Barrow e deixou claro que suas tropas não combateriam com as forças da Cedeao.
No poder desde 1994, o ex-mandatário foi derrotado nas eleições do dia 1º de dezembro do ano passado, rejeitou os resultados do pleito e se negou a ceder o poder a Barrow, candidato da oposição declarado vencedor.
Adama Barrow, refugiado no Senegal, foi empossado na última quinta-feira, na embaixada de Gâmbia, em Dacar (Senegal), e deve retornar ao seu país nas próximas horas para formar o governo.
O EX-Presidente de Gâmbia, Yahya Jammeh, anunciou sua decisão de deixar o poder em uma declaração divulgada neste sábado (21) pela "Rádio Televisão Gambiana" (GRTS).
"Decidi em minha alma e consciência renunciar da liderança desta grande nação", disse Jammeh, que deve deixar Gâmbia para destino que não foi divulgado. Guiné, Marrocos e Nigéria são alguns dos países que lhe ofereceram asilo.
Com este anúncio, Jammeh cumpre com o ultimato da Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (Cedeao), que implantou na última quinta-feira (19) uma força militar regional para forçar-lo a passar a presidência para Adama Barrow.
"Acredito na importância do diálogo. Decidi deixar o poder. Não quero derramamento de sangue como muçulmano e patriota. Creio que não é necessário derramar a menor gota de sangue. Minha decisão é ditada pelo interesse do povo gambiano", afirmou o ex-mandatário.
A renúncia de Jammeh é a conquista de uma mediação protagonizada pelos presidentes de Guiné e Mauritânia, Alpha Condé e Mohammed Ould Abdelaziz, respectivamente, que viajaram na sexta-feira (20) a Banjul, capital da Gâmbia, para convencer o ex-mandatário.
O Conselho de Segurança da ONU adotou na última quinta-feira uma resolução que autorizava a intervenção da força regional, formada por 7 mil soldados do Senegal, Nigéria, Mali, Gana e Togo, que entrou na Gâmbia esse mesmo dia sem encontrar resistência.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Gâmbia, general Ousman Bargie, anunciou sua decisão de se submeter à autoridade de Barrow e deixou claro que suas tropas não combateriam com as forças da Cedeao.
No poder desde 1994, o ex-mandatário foi derrotado nas eleições do dia 1º de dezembro do ano passado, rejeitou os resultados do pleito e se negou a ceder o poder a Barrow, candidato da oposição declarado vencedor.
Adama Barrow, refugiado no Senegal, foi empossado na última quinta-feira, na embaixada de Gâmbia, em Dacar (Senegal), e deve retornar ao seu país nas próximas horas para formar o governo.
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