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Em visita à CIA, Trump promete mais apoio e diz que EUA terão que acabar com o Estado Islâmico


Presidente critica cobertura pela imprensa da posse presidencial.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (21) em visita à sede da CIA, no estado da Virgínia, que dará mais apoio à agência e que o país terá que acabar com o grupo radical Estado Islâmico. Este foi o primeiro ato oficial de Trump, um dia após sua posse.
Em seu discurso, Trump manifestou respeito à comunidade de inteligência. As relações entre ela e o presidente ficaram tensas depois da eleição presidencial, quando várias destas agências indicaram que a Rússia havia interferido na campanha para ajudá-lo. No começo deste ano, Trump acusou publicamente os órgãos da inteligência americana de vazar documentos, cuja autencidade não foi confirmada, com informações comprometedoras sobre ele.
O presidente disse neste sábado que a agência pode não ter recebido o apoio que precisava, mas que ele dará todo o apoio necessário "Estou com vocês 1.000%", disse. "Amo e respeito vocês", afirmou de pé diante da famosa parede da CIA onde estão gravadas as estrelas que representam agentes mortos em serviço.

"Vamos fazer coisas muito grandes. Estivemos lutando nessa guerra mais tempo do que qualquer outra guerra. Não usamos todas as possibilidades que temos, mas temos que nos livrar do Estado Islâmico. Temos que nos livrar, não temos escolha", afirmou Trump.
"O terrorismo islâmico radical, eu disse isso ontem [na posse], tem que ser radicado da face da Tera. Isso é o mal", afirmou na sala repleta de funcionários da CIA. "Vocês vão partir para cima, e vão fazer um trabalho fenomenal", acrescentou.
Trump elogiou Mike Pompeo, seu indicado para substituir Brennan à frente da CIA - que ainda aguarda a confirmação do Senado -, e disse que talvez essa seja sua nomeação mais importante. De acordo com o presidente, "todo mundo" gosta do legislador Pompeo, "mas muito mais importante é que todo mundo o respeita".

Crítica à imprensa


Em seu discurso, o presidente também criricou a cobertura da cerimônia de posse, realizada nesta sexta, pela imprensa americana. Sem citar nomes, disse que uma emissora mostrou a área do Capitólio, onde foi realizada a cermiônia, "vazia". O presidente chamou os jornalistas de "desonestos", como fez na campanha eleitoral.
"Ontem tínhamos uma massa de pessoas. Eu acordo hoje e eles mostram um lugar vazio. Parecia que havia um milhão de pessoas. E eles mostraram um lugar que parecia que não tinha quase ninguém, com 250 mil pessoas", disse.
O presidente não fez menção à Marcha das Mulheres, realizada neste sábado em várias cidades dos EUA e do mundo, que reuniu centenas de milhares de pessoas contrárias a ele e em defesa dos direitos das mulheres.
Pouco tempo depois, o porta-voz da Casa Branvca Sean Spicer também criticou a cobertura da imprensa em uma coletiva. "Ontem, no momento em que a nossa nação e o mundo assistia à transição pacífica de poder (...), alguns membros da mída estavam deliberadamente empenhados com reportes falsos", afirmou.
Segundo o porta-voz, uma foto da cerimônia de posse foi postada no Twitter "enquadrada intencionalmente de modo a minimizar o enorme apoio" a Trump.

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