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Roman Polanski desiste do César, o 'Oscar francês', após protestos de feministas


Cineasta tinha sido convidado para ser presidente do júri do prêmio; associações convocaram boicote. Ele é acusado de ter estuprado adolescente de 13 anos em 1977.
O Cineasta franco-polonês Roman Polanski desistiu de presidir em fevereiro a cerimônia do César, o "Oscar francês", depois que associações feministas convocaram um boicote devido a uma acusação de estupro que teria ocorrido em 1977, informou nesta terça-feira (24) seu advogado.
Polanski é acusado de ter violentado uma adolescente de 13 anos nos Estados Unidos quatro décadas atrás.
Em menos de uma semana após o anúncio de que ele iria presidir o César 2017, associações mais de 61 mil assinaturas para pedir sua destituição do do posto.

Em comunicado, o advogado do diretor, Hervé Temime, classificou a polêmica de "injustificada", dizendo ainda que o episódio entristeceu "profundamente Roman Polanski e afetou sua família". Por esse motivo, o diretor "decidiu não aceitar o convite" dos organizadores da cerimônia, marcada para 24 de fevereiro, em Paris.
A controvérsia é "alimentada por informações errôneas", continuou o representante de Polanski.
"Vamos lembrar que Samantha Geimer [a menor] apoia há muito tempo as iniciativas judiciais de Roman Polanski para regularizar sua situação nos Estados Unidos, e pediu o abandono definitivo das acusações."
A nota também lembra que a justiça da Polônia e da Suíça rejeitaram os pedidos de extradição dos Estados Unidos, ao estabelecer que Polanski "havia cumprido a pena, que havia sido alvo de um acordo entre todas as partes na época".
A ministra francesa de Direitos das Mulheres, Laurence Rossignol, também havia condenado a eleição de Polanski como presidente do César.
A titular do ministério da Cultura, Andrey Azoulay, se absteve de criticar a designação do diretor de "O pianista" e "Tess - Uma Lição de Vida".

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