Baianos aderem ao bronze com fita para garantir a 'marquinha' do verão
Conheça a nova moda que atrai mulheres e homens; confira no vídeo.
Dermatologista alerta sobre os cuidados e riscos do procedimento.
Quando chega o verão muita gente
deseja ter o bronze perfeito. Algumas pessoas vão à praia, outras buscam clínicas de estética em busca do método artificial, mas o preferido da vez é o bronzeamento natural com fita isolante.
Há controvérsias de onde a técnica tenha surgido. Alguns acreditam que foi no Rio, enquanto outros dizem que foi em Goiás, como é o caso da “personal bronze” e esteticista Flora Nascimento, 33 anos. A baiana é ex-dançarina e depois de dez anos saiu do ramo. Perdida, sem saber que profissão exercer, Flora viu no bronzeamento com fita isolante uma oportunidade. A técnica foi apresentada por seu marido e ela decidiu investir. A esteticista utiliza o método há cerca de um ano e, segundo ela, a clientela só aumenta. “Quando você sai de algo que já estava há muito tempo, você fica meio que perdida. Eu tentei um trabalho, não deu certo, fiz outro, não deu certo. Aí apareceu esse e eu pensei: ‘é, acho que esse pode dar certo’. E foi mais uma tentativa, a qual deu muito certo, vem dando até hoje e só tá crescendo”, conta.
O bronzeamento acontece das 7h às 11h, e segundo ela, por mês, pelo menos 230 clientes procuram o serviço. No verão, o número aumenta, e a esteticista chega a atender 30 clientes por dia. “É a maior loucura, [...] no verão é um ‘boom’ mesmo que dá”, conta. Com a eficiência do negócio, a “personal” conta que sobrevive do bronze
As clientes ficam expostas de 1h50 a 2h para conseguir o “bronzeado perfeito”. Produtos como ativadores e aceleradores são utilizados para que a cor desejada apareça com mais facilidade. Segundo Flora, três sessões são suficientes para conseguir a “marquinha”. A primeira desenha o biquíni, a segunda corrige alguma imperfeição que possa ter ficado, e a terceira firma a intensidade da cor. Para que o bronze se prolongue por mais tempo, Flora indica incluir na alimentação cenoura e beterraba, alimentos que contém betacaroteno. “Ele faz com que você tenha uma pele bronzeada”, afirma.
Após as três sessões, não há necessidade de fazer a mesma quantidade nos próximos meses. Nesse caso, a esteticista recomenda a manutenção uma vez ao mês para que a cor seja intensificada, que pode ser feita depois de 15 ou 30 dias após a última sessão.
Apesar dos biquínis serem feitos de adesivo e fita isolante, Flora diz que não machuca na hora de retirar, porque com a exposição ao sol, a cliente começa a suar e faz com que o material seja retirado de uma maneira mais fácil. Pode ocorrer da pele ficar vermelha no local onde a fita foi aplicada, mas a “personal” afirma que não é nada prejudicial e que desaparece quando a pele esfria. Para evitar a vermelhidão, ela utiliza fita branca em peles claras e fita preta em pardas ou escuras.
A bailarina Graziele Alves, 26, utiliza o método há cerca de dois anos. Ela sempre tomava sol, mas nunca conseguia o bronze desejado e, segundo ela, a pele ficava num tom amarelado. “O que você imaginar eu já tentei fazer, mas nenhum deu certo”, conta. Depois de pesquisar outras técnicas na internet, ela conheceu o bronzeamento com fita. Para Graziele, a diferença é perceptível no resultado, “o bronzeamento que estou usando hoje é o melhor”, diz.
Bronzeamento masculino
No começo o bronzeamento com fita era mais comum entre as mulheres, mas os homens procuraram tanto, que a esteticista abriu outra cobertura para atendê-los. Diferente das mulheres, que o biquíni é todo feito de adesivo e fita isolante, os homens vão com uma sunga mais apertada e a fita é colocada apenas em algumas regiões: no cós e na região da virilha.
Saúde e cuidados
A dermatologista Ana Cláudia Nobre esclarece algumas dúvidas sobre o procedimento. Segundo a médica, a técnica é semelhante ao bronzeamento que acontece na praia ou na piscina, já que em ambos ocorre a exposição solar. “Esse procedimento oferece os mesmos riscos, como envelhecimento precoce, manchas e câncer de pele”, alerta.
“Como são utilizados aceleradores de bronzeamento, o risco de uma queimadura pode ser maior caso o procedimento não seja adequadamente monitorado”, explica a especialista. Em áreas mais propensas a queimadura, como face, mãos e pés, é recomendado o uso de protetor solar com o fator de proteção (FPS) adequado.
Outra maneira para evitar problemas à saúde é buscar informação sobre a empresa que oferece o serviço e relatar à “personal bronze” o máximo de dados, para que a profissional possa realizar o procedimento de uma forma segura. A pessoa deve informar o “histórico de exposição solar como, por exemplo, se já teve alguma queimadura solar, câncer de pele, se geralmente fica muito vermelho mesmo utilizando filtro”, ressalta.
Sucos que possuem beterraba e cenoura, quando ingeridos antes do bronzeamento, ajudam a atingir a cor desejada, já que, segundo Ana Cláudia, “esses alimentos possuem um teor
elevado de vitamina A”.
Algumas profissionais manipulam os próprios cremes, e nem sempre divulgam os ingredientes utilizados nos produtos. A dermatologista alerta que saber a composição dos cremes é um direito do cliente que não pode ser negado. Além de ser “uma precaução, pois pode conter alguma substância a qual o cliente possua alergia”.
Ainda segundo a médica, os horários que oferecem menos risco para exposição solar são até 10h da manhã e depois das 16h. O tempo de exposição depende de vários fatores, como o horário, a cor da pele, o índice de radiação ultravioleta (UV), além do uso de medidas protetoras como filtro solar, chapéu e óculos, por exemplo.
Após as três sessões, não há necessidade de fazer a mesma quantidade nos próximos meses. Nesse caso, a esteticista recomenda a manutenção uma vez ao mês para que a cor seja intensificada, que pode ser feita depois de 15 ou 30 dias após a última sessão.
A bailarina Graziele Alves, 26, utiliza o método há cerca de dois anos. Ela sempre tomava sol, mas nunca conseguia o bronze desejado e, segundo ela, a pele ficava num tom amarelado. “O que você imaginar eu já tentei fazer, mas nenhum deu certo”, conta. Depois de pesquisar outras técnicas na internet, ela conheceu o bronzeamento com fita. Para Graziele, a diferença é perceptível no resultado, “o bronzeamento que estou usando hoje é o melhor”, diz.
Bronzeamento masculino
No começo o bronzeamento com fita era mais comum entre as mulheres, mas os homens procuraram tanto, que a esteticista abriu outra cobertura para atendê-los. Diferente das mulheres, que o biquíni é todo feito de adesivo e fita isolante, os homens vão com uma sunga mais apertada e a fita é colocada apenas em algumas regiões: no cós e na região da virilha.
Saúde e cuidados
A dermatologista Ana Cláudia Nobre esclarece algumas dúvidas sobre o procedimento. Segundo a médica, a técnica é semelhante ao bronzeamento que acontece na praia ou na piscina, já que em ambos ocorre a exposição solar. “Esse procedimento oferece os mesmos riscos, como envelhecimento precoce, manchas e câncer de pele”, alerta.
Outra maneira para evitar problemas à saúde é buscar informação sobre a empresa que oferece o serviço e relatar à “personal bronze” o máximo de dados, para que a profissional possa realizar o procedimento de uma forma segura. A pessoa deve informar o “histórico de exposição solar como, por exemplo, se já teve alguma queimadura solar, câncer de pele, se geralmente fica muito vermelho mesmo utilizando filtro”, ressalta.
Sucos que possuem beterraba e cenoura, quando ingeridos antes do bronzeamento, ajudam a atingir a cor desejada, já que, segundo Ana Cláudia, “esses alimentos possuem um teor elevado de vitamina A”.
Algumas profissionais manipulam os próprios cremes, e nem sempre divulgam os ingredientes utilizados nos produtos. A dermatologista alerta que saber a composição dos cremes é um direito do cliente que não pode ser negado. Além de ser “uma precaução, pois pode conter alguma substância a qual o cliente possua alergia”.
Ainda segundo a médica, os horários que oferecem menos risco para exposição solar são até 10h da manhã e depois das 16h. O tempo de exposição depende de vários fatores, como o horário, a cor da pele, o índice de radiação ultravioleta (UV), além do uso de medidas protetoras como filtro solar, chapéu e óculos, por exemplo.
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