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Índice Dow Jones supera 20 mil pontos pela primeira vez na história


Investidores estão entusiasmados com os planos de Trump para cortar impostos e para estimular obras de infraestrutura nos EUA.
O Indice Dow Jones Industrial, o principal indicador de Wall Street, superou nesta quarta-feira (25), pela primeira vez na história, a barreira de 20 mil pontos, com investidores demonstrando confiança de que o presidente Donald Trump aplicará estímulos à economia dos Estados Unidos.
Por volta das 14h (horário de Brasília), o índice subia 0,79%, a 20.069 pontos, enquanto o seletivo S&P 500 ganhava 0,67%, a 2.295 unidades. O índice composto do mercado Nasdaq avançava 0,83%, para 5.647.

Se a tendência for mantida, os principais indicadores nos Estados Unidos podem fechar o dia com novos recordes.
Tanto o S&P 500 como o índice do Nasdaq fecharam a terça-feira com novas marcas históricas, que se renovarão nesta quarta caso seja mantida a tendência, junto ao Dow Jones.
O impulso do pregão nova-iorquino permitiu que o Dow Jones superasse pela primeira vez os 20 mil pontos, três anos depois de ter alcançado pela primeira vez os 15 mil. Em 1999, foi registrada a marca inédita de 10 mil.

No dia 22 de novembro do ano passado, o Dow Jones Industrial, que começou a funcionar com esse nome em 1896, superou pela primeira vez os 19 mil pontos.
As altas foram mantidas como reação à vitória eleitoral do republicano Donald Trump, em uma primeira etapa, e mais recentemente por causa das medidas que o magnata anunciou desde que chegou à Casa Branca, com investidores entusiasmados com os planos para cortar impostos e para estimular obras de infraestrutura no país.

Na véspera, Trump trouxe à tona projetos de construção de oleodutos cancelados pela administração Obama por questões ambientais. Antes de anunciar esta decisão, o presidente americano confirmou a fabricantes de automóveis sua vontade de reduzir impostos e aliviar regulamentações, principalmente no que se refere ao meio ambiente.
Este estímulo mostrado pela Casa Branca aliviou o tom protecionista assumido na segunda-feira (23), quando Trump assinou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Associação Transpacífico (TPP).

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