Caesb aumentou consumo de água durante racionamento no DF
Entre dezembro e janeiro consumo no edifício sede da Companhia de Saneamento cresceu 16,56%. Caesb atribui aumento a 'lavagem de reservatórios'.
meio a maior crise hídrica da história e impondo racionamento à população,
a companhia responsável pelo abastecimento no Distrito Federal aumentou
os próprios
gastos de água. De dezembro de 2016 para janeiro deste ano, o prédio
sede da Caesb registrou um aumento de 16,56% no consumo.
Em nota, a Caesb atribuiu o aumento a "lavagem dos reservatórios".
A companhia informou ainda que adota medidas para diminuir o consumo hídrico,
como aproveitamento
da água da chuva para limpeza e irrigação.
um perfil do consumo hídrico da companhia durante o ano passado. Ao fazer o levantamento dos dados, porém, a Caesb informou que não media o quanto
gastava até agosto de 2016. Dessa forma, não foi possível comparar se a Caesb
aumentou ou diminuiu o consumo durante o mesmo período.
A partir de setembro – quando foi possível iniciar a análise –, a companhia teve um
padrão irregular de consumo. Entre setembro e outubro, o gasto se manteve
praticamente
estável. Em novembro e dezembro houve queda no consumo. Já na virada de ano,
o gasto aumentou em 16,56%. Em fevereiro, a companhia voltou a diminuir os
gastos.
O professor de Arquitetura e Urbanismo da UnB Frederico Flósculo diz que
o aumento de consumo é "um desrespeito" aos cidadãos. Segundo ele o
aumento é "bastante significativo" e acima da margem de um possível erro
de medição.
"O próprio governo se desmoraliza com esse aumento de consumo", afirma.
Flósculo afirma que apesar de não haver uma regulamentação que obrigue prédios públicos a medirem o consumo, há normas técnicas que impõe a implementação
de hidrômetros para registrar o gasto com água.
"Chega a ser emblemático esse descumprimento de normas
[A Caesb] está atuando na escuridão não gerando dados acerca
deles mesmos. E isso é o mínimo para que a política
deracionamento possa continuar de maneira efetiva",
argumenta o professor.
De acordo com Flósculo, medir o prórpio consumo a partir de agosto foi
"uma decisão política mais do que técnica.
"É uma porta aberta, uma sangria, um desrespeito".
meio a maior crise hídrica da história e impondo racionamento à população,
a companhia responsável pelo abastecimento no Distrito Federal aumentou
os próprios
gastos de água. De dezembro de 2016 para janeiro deste ano, o prédio
sede da Caesb registrou um aumento de 16,56% no consumo.
Em nota, a Caesb atribuiu o aumento a "lavagem dos reservatórios".
A companhia informou ainda que adota medidas para diminuir o consumo hídrico,
como aproveitamento
da água da chuva para limpeza e irrigação.
um perfil do consumo hídrico da companhia durante o ano passado. Ao fazer o levantamento dos dados, porém, a Caesb informou que não media o quanto
gastava até agosto de 2016. Dessa forma, não foi possível comparar se a Caesb
aumentou ou diminuiu o consumo durante o mesmo período.
A partir de setembro – quando foi possível iniciar a análise –, a companhia teve um
padrão irregular de consumo. Entre setembro e outubro, o gasto se manteve
praticamente
estável. Em novembro e dezembro houve queda no consumo. Já na virada de ano,
o gasto aumentou em 16,56%. Em fevereiro, a companhia voltou a diminuir os
gastos.
O professor de Arquitetura e Urbanismo da UnB Frederico Flósculo diz que
o aumento de consumo é "um desrespeito" aos cidadãos. Segundo ele o
aumento é "bastante significativo" e acima da margem de um possível erro
de medição.
"O próprio governo se desmoraliza com esse aumento de consumo", afirma.
Flósculo afirma que apesar de não haver uma regulamentação que obrigue prédios públicos a medirem o consumo, há normas técnicas que impõe a implementação
de hidrômetros para registrar o gasto com água.
"Chega a ser emblemático esse descumprimento de normas
[A Caesb] está atuando na escuridão não gerando dados acerca
deles mesmos. E isso é o mínimo para que a política
deracionamento possa continuar de maneira efetiva",
argumenta o professor.
De acordo com Flósculo, medir o prórpio consumo a partir de agosto foi
"uma decisão política mais do que técnica.
"É uma porta aberta, uma sangria, um desrespeito".
Prédios Públicos
Apesar do DF enfrentar a pior crise hídrica da história, alguns prédios públicos
aumentaram o consumo de água. Como a residência oficial da Presidência
da República, que aumentou em mais da metade o consumo de água em dois anos.
Segundo relatório obtido pela Lei de Acesso à Informação só com água,
o Alvorada gastou no ano passado R$ 1,6 milhão –
R$ 640 mil a mais do que em 2015.
Outro prédio público do DF que se tornou um símbolo de desperdício de água é a Residência Oficial de Águas Claras. Apesar de inabitado desde 2015,
o local em que deveria morar o governador da capital consumiu cerca
de 750 mil litros de água em 2016.
Apesar do DF enfrentar a pior crise hídrica da história, alguns prédios públicos
aumentaram o consumo de água. Como a residência oficial da Presidência
da República, que aumentou em mais da metade o consumo de água em dois anos.
Segundo relatório obtido pela Lei de Acesso à Informação só com água,
o Alvorada gastou no ano passado R$ 1,6 milhão –
R$ 640 mil a mais do que em 2015.
Outro prédio público do DF que se tornou um símbolo de desperdício de água é a Residência Oficial de Águas Claras. Apesar de inabitado desde 2015,
o local em que deveria morar o governador da capital consumiu cerca
de 750 mil litros de água em 2016.
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