Lamentos, comemorações e preocupações: a reação de líderes europeus ao Brexit
Angela Merkel, François Hollande e outras autoridades se pronunciaram sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.
Entre lamentações e resignação, os líderes europeus expressaram nesta
quarta-feira (29) o desejo de continuar a trabalhar com Londres, mas
preveem um futuro que não será fácil de gerir, enquanto os partidos
eurocéticos ganham terreno. Veja a reação de alguns deles:
Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu
Tusk declarou em um comunicado: "Nós lamentamos que o Reino Unido
deixará a UE" e "já sentimos sua falta", mas a União Europeia agirá "de
forma unida e preservará seus interesses" nas negociações.
François Hollande, presidente da França
Se o Brexit é "emocionalmente doloroso" para os europeus, será "economicamente doloroso" para os britânicos, advertiu Hollande a
repórteres durante um deslocamento na Indonésia. "Vai acabar com um
acordo comercial entre o Reino Unido e a Europa, e desejamos que seja o melhor acordo comercial possível, para a Europa e para o Reino Unido",
afirmou, ressaltando que a intenção "não é punir" os britânicos. Segundo ele,
o Brexit vai "obrigar a Europa a avançar, provavelmente com velocidades diferentes."
Angela Merkel, chanceler alemão
Por meio de uma porta-voz, Merkel declarou: "Não devemos esquecer que o Reino Unido continua a ser um parceiro na Otan e na Europa. Deveremos superar os desafios juntos".
"Vamos continuar amigos", declarou, por sua vez, o ministro das Relações Exteriores alemão Sigmar Gabriel, enquanto advertiu que "as negociações certamente não vão ser fáceis". O mais importante para Berlim é que "a
Europa dos 27 aperte os cadarços" nas negociações, continuando a
desenvolver "o trabalho de unificação europeu" e se armando "para futuras tempestades", concluiu.
Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu
Tajani escreveu no Twitter: "Hoje não é um bom dia. O Brexit abre um novo capítulo na história da União, mas estamos prontos, vamos seguir em frente, esperando que o Reino Unido continue a ser um parceiro próximo".
Mariano Rajoy, presidente do governo da Espanha
Para Rajoy, a prioridade na negociação com o Reino Unido deve ser a de "minimizar a incerteza criada" pelo Brexit, tanto nos cidadãos como nas empresas. Em entrevista coletiva, ele quis enviar uma mensagem de "tranquilidade, confiança e serenidade" a todos os cidadãos espanhóis que
vivem no Reino Unido e a todos os britânicos que vivem na Espanha, assim como às empresas que atuam em ambos os países.
O governo espanhol, ressaltou Rajoy, defenderá os interesses da Espanha
nesta negociação, na qual espera que se chegue a um acordo "equilibrado",
ao mesmo tempo que haja avanço na integração da UE.
Manfred Weber, presidente do grupo do Partido Popular Europeu (PPE, direita) no Parlamento Europeu
Weber afirmou em um comunicado: "A história mostrará que o Brexit é um grande erro", o Parlamento Europeu deverá aprovar o tratado final das negociações e "vamos defender os interesses dos 440 milhões de cidadãos
da UE", com três pontos-chave: o destino dos cidadãos europeus que vivem
no Reino Unido e dos britânicos que vivem na UE, os compromissos
financeiros britânicos para a UE e a salvaguarda da paz na Irlanda do Norte.
Embaixada da Dinamarca junto à UE
"Um dia triste, mas é bom para esclarecer", escreveu no Twitter o órgão, acrescentando: "A Dinamarca está bem preparada para as negociações",
onde insistirá "no equilíbrio entre os direitos e deveres".
Nigel Farage, ex-líder do partido anti-europeu britânico UKIP
Grande arquiteto do Brexit, Farage preconizou: "A União Europeia não irá se recuperar. Nós somos os primeiros a partir. É histórico. Agora seremos nós
que controlaremos as coisas".
Florian Philippot, vice-presidente da Frente Nacional (FN), partido de extrema-direita
Favorável a uma saída do euro, o francês comemorou no Twitter: "Com o
Brexit, o Reino Unido revive a liberdade. Não há nada mais precioso.
Parabéns! Logo a França também será livre ".
Entre lamentações e resignação, os líderes europeus expressaram nesta
quarta-feira (29) o desejo de continuar a trabalhar com Londres, mas
preveem um futuro que não será fácil de gerir, enquanto os partidos
eurocéticos ganham terreno. Veja a reação de alguns deles:
Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu
Tusk declarou em um comunicado: "Nós lamentamos que o Reino Unido
deixará a UE" e "já sentimos sua falta", mas a União Europeia agirá "de
forma unida e preservará seus interesses" nas negociações.
François Hollande, presidente da França
Se o Brexit é "emocionalmente doloroso" para os europeus, será "economicamente doloroso" para os britânicos, advertiu Hollande a
repórteres durante um deslocamento na Indonésia. "Vai acabar com um
acordo comercial entre o Reino Unido e a Europa, e desejamos que seja o melhor acordo comercial possível, para a Europa e para o Reino Unido",
afirmou, ressaltando que a intenção "não é punir" os britânicos. Segundo ele,
o Brexit vai "obrigar a Europa a avançar, provavelmente com velocidades diferentes."
Angela Merkel, chanceler alemão
Por meio de uma porta-voz, Merkel declarou: "Não devemos esquecer que o Reino Unido continua a ser um parceiro na Otan e na Europa. Deveremos superar os desafios juntos".
"Vamos continuar amigos", declarou, por sua vez, o ministro das Relações Exteriores alemão Sigmar Gabriel, enquanto advertiu que "as negociações certamente não vão ser fáceis". O mais importante para Berlim é que "a
Europa dos 27 aperte os cadarços" nas negociações, continuando a
desenvolver "o trabalho de unificação europeu" e se armando "para futuras tempestades", concluiu.
Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu
Tajani escreveu no Twitter: "Hoje não é um bom dia. O Brexit abre um novo capítulo na história da União, mas estamos prontos, vamos seguir em frente, esperando que o Reino Unido continue a ser um parceiro próximo".
Mariano Rajoy, presidente do governo da Espanha
Para Rajoy, a prioridade na negociação com o Reino Unido deve ser a de "minimizar a incerteza criada" pelo Brexit, tanto nos cidadãos como nas empresas. Em entrevista coletiva, ele quis enviar uma mensagem de "tranquilidade, confiança e serenidade" a todos os cidadãos espanhóis que
vivem no Reino Unido e a todos os britânicos que vivem na Espanha, assim como às empresas que atuam em ambos os países.
O governo espanhol, ressaltou Rajoy, defenderá os interesses da Espanha
nesta negociação, na qual espera que se chegue a um acordo "equilibrado",
ao mesmo tempo que haja avanço na integração da UE.
Manfred Weber, presidente do grupo do Partido Popular Europeu (PPE, direita) no Parlamento Europeu
Weber afirmou em um comunicado: "A história mostrará que o Brexit é um grande erro", o Parlamento Europeu deverá aprovar o tratado final das negociações e "vamos defender os interesses dos 440 milhões de cidadãos
da UE", com três pontos-chave: o destino dos cidadãos europeus que vivem
no Reino Unido e dos britânicos que vivem na UE, os compromissos
financeiros britânicos para a UE e a salvaguarda da paz na Irlanda do Norte.
Embaixada da Dinamarca junto à UE
"Um dia triste, mas é bom para esclarecer", escreveu no Twitter o órgão, acrescentando: "A Dinamarca está bem preparada para as negociações",
onde insistirá "no equilíbrio entre os direitos e deveres".
Nigel Farage, ex-líder do partido anti-europeu britânico UKIP
Grande arquiteto do Brexit, Farage preconizou: "A União Europeia não irá se recuperar. Nós somos os primeiros a partir. É histórico. Agora seremos nós
que controlaremos as coisas".
Florian Philippot, vice-presidente da Frente Nacional (FN), partido de extrema-direita
Favorável a uma saída do euro, o francês comemorou no Twitter: "Com o
Brexit, o Reino Unido revive a liberdade. Não há nada mais precioso.
Parabéns! Logo a França também será livre ".
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