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Alunas da Unicamp relatam agressões em ação de PMs em festa de república; corporação investiga


Segundo estudante, policiais chegaram e disseram que casa com 300 pessoas em Limeira teria que ser esvaziada, depois usaram cassetetes e spray de pimenta.
Estudantes do campus Limeira (SP) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) afirmam que foram vítimas de agressões por policiais militares. 
Uma das alunas disse que os abusos aconteceram durante uma festa
 de república e que os PMs usaram cassetetes, spray de pimenta e bombas
 de gás contra cerca de 300 jovens que estavam no local.
A corporação informou por telefone que desconhecia o caso, mas que uma investigação interna será iniciada. As agressões aconteceram entre a noite 
de quinta-feira (16) e a madrugada de sexta-feira (17) no bairro Jardim Nova Itália, conforme o relato da aluna, que pediu para não ter o nome divulgado.
Durante a festa, os policiais passaram uma vez em frente ao local e pediram 
para abaixar o som. Por volta das 3h45, ainda segundo a estudante, cerca de cinco carros da PM voltaram ao evento e os policiais disseram que a casa 
teria que ser esvaziada em um minuto. "É impossível tirar 300 pessoas de 
uma casa em um minuto", afirmou a aluna.
Ela disse que os PMs aguardaram cerca de três minutos e depois 
começaram a jogar bombas de gás lacrimogênio para dispersar as pessoas 
e depois utilizavam o cassetetes para bater nos universitários que saiam, 
além de spray de pimenta. "A gente não sabe se alguém provocou os 
policiais", disse a estudante.
Alguns dos alunos que estavam na festa ficaram com marcas pelo corpo e 
um dos seguranças anotou o número de uma viatura utilizada. 
Os responsáveis pela festa não registraram a ocorrência na Polícia Civil.

SSP e PM

Entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para 
saber se o caso seria investigado pela Polícia Civil, mas a pasta informou
 por telefone que a própria PM deveria se posicionar. A Polícia Militar de 
Limeira disse que o caso vai ser investigado pela corporação, mas que 
até o contato feito pela reportagem, não tinha recebido nenhuma 
notificação sobre a denúncia.

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