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'Ausente' no começo do ano, chuva volta com força no DF e causa estragos


Água inundando corredores de hospital em Sobradinho. Segundo Inmet, previsão para o fim de semana é de mais temporal, com possibilidade de granizo.
Apesar da "ausência" nos primeiros dias de janeiro, a chuva voltou com força nesta quinta (12) e sexta-feira (13) e causou estragos no Distrito Federal. De acordo com o Inmet, só nesses dois dias choveu 76% do acumulado no mês. E a previsão para o fim de semana é de mais água: o instituto emitiu um alerta de chuvas com possiblidades de granizo para sábado (14).
Imagens enviadas à TV Globo mostram os estragos do temporal. No Hospital Regional de Sobradinho, servidores tentavam escoar a água que alagou corredores. Na Fercal, um bueiro entupido transformou o asfalto em um rio.
Para o fim de semana, a meteorologista do Inmet Maria das Dores afirma que há expectativa de mais chuvas. Segundo ela, o DF tem "áreas de instabilidade" ocasioanadas pela umidade e pelas altas temperaturas. "Essa instabilidade é o que está causando as chuvas e os ventos fortes", explica.
Tanto no sábado como no domingo, a previsão é de céu encoberto a nublado com ventos fortes e possbilidade de granizo. A temperatura no sábado deve variar de 18º a 28º, enquanto que no domingo os termômetros devem marcar de 17º a 27º.

Reservatórios


Na tarde desta sexta, os reservatórios que abastecem casas e comércios do DF mostravam um nível de água mais baixo, na comparação com a semana anterior. No dia 6 de janeiro, o Descoberto operava com 20,76% da capacidade, e o reservatório de Santa Maria, com 42,03%.
Sete dias depois, os níveis caíram para 18,69% e 41,04%, respectivamente. Para que esses números aumentem, segundo o governo do DF, não bastam as pancadas de chuvas na área central. É preciso que chova na região das nascentes, dos rios e dos próprios reservatórios, durante vários dias e com grande intensidade.
Por conta dos baixos níveis, o governo adotou na quinta-feira um racionamento de água no DF. Segundo a Caesb, haverá um "rodízio" entre todas as regiões que são abastecidas pelo reservatório do Descoberto, o maior da capital, a partir de segunda (16). O corte no fornecimento está autorizado desde 10 de novembro, mas ainda não tinha sido implementado – e agora, não tem data prevista para terminar. Veja aqui como vai funcionar o racionamento e os locais afetados.

O calendário dos cortes percorre um ciclo de seis dias: um dia com interrupção completa, dois de estabilização e três de fornecimento normal. No sétimo dia, o corte volta a acontecer. Os ciclos vão se repetindo por tempo indeterminado, até que as chuvas reponham o estoque de água no Descoberto.

Mais chuvas


O meteorologista Alexandre Nascimento, do Climatempo, diz que o verão de 2017 terá predomínio de temporais e temperaturas mais amenas em relação aos anos anteriores em todo o país.
“A situação será muito diferente dos últimos anos, quando o Brasil teve graves problemas por causa da falta de chuva no verão. Já está chovendo e está bem menos quente do que em 2015 e 2014”, informou o site do Climatempo.
A maior parte das chuvas se concentrará em janeiro e fevereiro. O verão terá o predomínio do fenômeno La Niña, que começou no final de novembro e vai enfraquecer até o final do verão. Esse fenômeno mudará o cenário em comparação com o verão anterior, quando choveu mais no Sul e fez muito calor em todo o Brasil.
"No ano passado havia um forte El Niño, o mais forte do século e o segundo mais forte da história. Neste ano há uma La Niña fraca formada que ao longo do verão 2017 deve se desfazer. Além disso, a temperatura do Oceano Atlântico não está atrapalhando o deslocamento das frentes frias. E a circulação dos ventos na alta atmosfera já está favorecendo a distribuição do ar úmido sobre o país, permitindo a formação das grandes áreas de chuva sobre o Centro-Oeste e sobre o Sudeste", informou o meteorologista, em matéria divulgada no site do instituto.

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