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Inflação da baixa renda perde força de 2015 para 2016 e fecha o ano acima de 6%


No ano passado, subiram com mais intensidade os preços de despesas diversas e saúde e cuidados pessoais, segundo a FGV.
A Inflação da baixa renda, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), acelera de 0,06% em novembro para 0,19%, em dezembro. Apesar do aumento de um mês para o outro, no ano, o indicador de preços fechou 2016 em alta de 6,22%, abaixo dos 11,52% registrados em 2015.
A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 6,18%. Em dezembro, o índice ficou em 0,33%.
Em 2016, o que mais subiu foram os preços de despesas diversas (11,21%), de saúde e cuidados pessoais (9,73%), educação, leitura e recreação (8,88%) e transportes (7,8%). Também registraram avanço de preços os grupos de alimentação(7,1%), vestuário (3,59%), comunicação (3,1%) e habitação (2,90%).
De novembro para dezembro
A maioria dos grupos de despesa mostrou aumento das taxas de variação de um mês para o outro: alimentação (de -0,36% para 0,26%), despesas diversas (de -0,34% para 1,86%), vestuário (de -0,36% para 0,81%), transportes (de 0,35% para 0,59%), saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,52%) e educação, leitura e recreação (de 0,56% para 0,86%).

Na contramão, registraram queda habitação (de 0,39% para -0,69%) e comunicação (de 0,10% para 0,07%).
Veja a variação de preços de alguns itens:
Tarifa de eletricidade residencial (de 1,25% para -5,13%)
Mensalidade para TV por assinatura (de 1,86% para 0,35%)
Laticínios (de -4,26% para -2,06%)
Cigarros (de -0,84% para 3,31%)
Roupas (de -0,35% para 0,92%)
Gasolina (de -0,13% para 2,21%)
Salão de beleza (de 0,76% para 1,43%)
Show musical (de 0,74% para 2,32%)

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