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Companhia elétrica dos EUA acusa russos de ataque cibernético


Burlington Electric afirmou que sistemas da companhia foram acessados por hackers.
Hackers russos, supostamente vinculados ao Kremlin, acessaram os sistemas da companhia elétrica pública Burlington Electric, dos Estados Unidos, admitiu a empresa nesta sexta-feira (30).
A Burlington Electric afirmou em comunicado que o ataque não comprometeu sua rede, ao contrário do informado pelo jornal "The Washington Post" -- que citou funcionários ligados à Casa Branca sob condição de anonimato.
"Os serviços públicos dos EUA foram alertados pelo Departamento de Segurança Nacional [DHS, na sigla em inglês] de um código de software malicioso usado em Grizzly Steppe, e os nomes que apareceram para o DHS foram de hackers russos", informou a companhia, que tem sede em Burlington, a maior cidade do estado de Vermont.
"Detectamos o software malicioso em um único laptop da Burlington Electric, que não estava conectado à rede da companhia", diz o comunicado. Segundo a empresa, o computador foi "isolado" e autoridades federais foram alertadas. "Nossa equipe está trabalhando com as autoridades federais para rastrear este software malicioso e prevenir outras tentativas de se infiltrar em nossos sistemas".
Expulsão de hackers
Estados Unidos e Rússia se envolveram em várias polêmicas nos últimos meses devido ao tema. Washington acusa Moscou de tentar interferir na eleição presidencial americana, em que o republicano Donald Trump venceu a democrata Hillary Clinton, que era apoiada por Barack Obama.

A Casa Branca acusou o Kremlin de estar por trás de um ataque cibernético contra o Partido Democrata e a campanha de Hillary para ajudar Trump.
Na quinta, Obama ordenou a expulsão do país de 35 agentes de inteligência russos em Washington e San Francisco e o fechamento de dois complexos de serviços de inteligência russos em Nova York e Maryland, além de impor sanções econômicas contra agências de inteligência, indivíduos e empresas de segurança informática russos como represália.
O presidente russo, Waldimir Putin, decidiu não responder às sanções impostas pelos EUA.

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