Suspeito de atacar feira em Berlim é morto Milão, diz governo italiano
Ministro do interior italiano afirmou que Anis Amri foi morto em Milão durante uma patrulha de rotina.
O tunisiano suspeito de atacar uma feira de Natal em Berlim, na Alemanha, foi morto a tiros em Milão, na Itália. “Sem sombra de dúvida é Anis Amri”, afirmou o ministro do interior italiano, Marco Minniti, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (23). Minniti afirmou que Anis Amri foi morto após ser parado por um patrulhamento de rotina.
Anis Amri foi morto na madrugada desta sexta em Sesto San Giovanni, em Milão. De acordo com o jornal italiano "Corriere della Sera", dois agentes pararam o jovem que estava andando sozinho no escuro e pediram os documentos. Porém, o jovem tirou uma arma de sua mochila e atingiu um policial no ombro. A polícia reagiu.
O tunisiano suspeito de atacar uma feira de Natal em Berlim, na Alemanha, foi morto a tiros em Milão, na Itália. “Sem sombra de dúvida é Anis Amri”, afirmou o ministro do interior italiano, Marco Minniti, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (23). Minniti afirmou que Anis Amri foi morto após ser parado por um patrulhamento de rotina.
Anis Amri foi morto na madrugada desta sexta em Sesto San Giovanni, em Milão. De acordo com o jornal italiano "Corriere della Sera", dois agentes pararam o jovem que estava andando sozinho no escuro e pediram os documentos. Porém, o jovem tirou uma arma de sua mochila e atingiu um policial no ombro. A polícia reagiu.
Mesquita
Anis Amri foi fotografado em uma mesquita horas depois do atentado. Segundo a polícia, ele dirigia o caminhão que atropelou uma multidão, deixando 12 mortos e 48 feridos, na noite de segunda-feira (19). Ele estava desaparecido.
As fotos, divulgadas pelo jornal alemão “Bild”, mostram Anis Amri com um casaco de frio e um gorro na entrada de uma mesquita em um tradicional bairro operário de Moabit, no centro de Berlim. As imagens mostram o tunisiano em imagens capturadas em de 14 e 15 de dezembro e depois na segunda-feira à noite.
Essa mesquita é conhecida, segundo o Serviço Secreto Alemão, pela ligação dos seus organizadores com o Estado Islâmico. Polícia alemã tinha câmera na saída da mesquita, segundo informações do Jornal da Globo. O “Bild” afirma que a polícia chegou a essa conclusão após escutas telefônicas.
Logo depois do atentado, a polícia prendeu um paquistanês, que foi considerado suspeito por deixar o local do atentado correndo. Um civil alemão o perseguiu e avisou a polícia. No dia seguinte, ele foi liberado por falta de provas.
Anis Amri foi fotografado em uma mesquita horas depois do atentado. Segundo a polícia, ele dirigia o caminhão que atropelou uma multidão, deixando 12 mortos e 48 feridos, na noite de segunda-feira (19). Ele estava desaparecido.
As fotos, divulgadas pelo jornal alemão “Bild”, mostram Anis Amri com um casaco de frio e um gorro na entrada de uma mesquita em um tradicional bairro operário de Moabit, no centro de Berlim. As imagens mostram o tunisiano em imagens capturadas em de 14 e 15 de dezembro e depois na segunda-feira à noite.
Essa mesquita é conhecida, segundo o Serviço Secreto Alemão, pela ligação dos seus organizadores com o Estado Islâmico. Polícia alemã tinha câmera na saída da mesquita, segundo informações do Jornal da Globo. O “Bild” afirma que a polícia chegou a essa conclusão após escutas telefônicas.
Logo depois do atentado, a polícia prendeu um paquistanês, que foi considerado suspeito por deixar o local do atentado correndo. Um civil alemão o perseguiu e avisou a polícia. No dia seguinte, ele foi liberado por falta de provas.
Intensificação das buscas
Na quinta, policiais fizeram operações de busca em Berlim e na cidade de Dortmund. A caçada internacional ao principal suspeito no ataque gerou questionamentos e a ira da opinião pública na Alemanha, segundo a Deutsche Welle. Muitas pessoas se perguntam como foi possível Anis Amri evitar a prisão e a deportação, embora estivesse no radar das agências de segurança da Alemanha.
A Alemanha anunciou, na quarta, que oferece uma recompensa de até 100 mil euros (equivalente a cerca de R$ 350 mil), para quem tiver pistas sobre o suspeito.
Na quinta, policiais fizeram operações de busca em Berlim e na cidade de Dortmund. A caçada internacional ao principal suspeito no ataque gerou questionamentos e a ira da opinião pública na Alemanha, segundo a Deutsche Welle. Muitas pessoas se perguntam como foi possível Anis Amri evitar a prisão e a deportação, embora estivesse no radar das agências de segurança da Alemanha.
A Alemanha anunciou, na quarta, que oferece uma recompensa de até 100 mil euros (equivalente a cerca de R$ 350 mil), para quem tiver pistas sobre o suspeito.
Investigação
A chanceler alemã, Angela Merkel, tentou tranquilizar seu país, dizendo nesta quinta que espera a rápida prisão do tunisiano.
A Associated Press afirmou que o tunisiano estava sob investigação desde 14 de março, por ser considerado uma ameaça - ele estaria tentando comprar armas automáticas para usar no ataque. Amri já havia sido acusado de envolvimento com tráfico de drogas e de participar de uma briga em um bar. Mas como não havia provas, a vigilância foi suspensa em setembro.
Segundo a CNN, ele já havia sido preso em agosto, no sul da Alemanha, quando viajava para a Itália, por portar documentos falsificados. Na ocasião, ele foi liberado por um juiz.
De acordo com o jornal "Süddeutsche Zeitung", o tunisiano esteve em contato com a rede de um importante ideólogo islâmico conhecido como Abu Walaa, recentemente preso por provável ligação com o Estado Islâmico.
A chanceler alemã, Angela Merkel, tentou tranquilizar seu país, dizendo nesta quinta que espera a rápida prisão do tunisiano.
A Associated Press afirmou que o tunisiano estava sob investigação desde 14 de março, por ser considerado uma ameaça - ele estaria tentando comprar armas automáticas para usar no ataque. Amri já havia sido acusado de envolvimento com tráfico de drogas e de participar de uma briga em um bar. Mas como não havia provas, a vigilância foi suspensa em setembro.
Segundo a CNN, ele já havia sido preso em agosto, no sul da Alemanha, quando viajava para a Itália, por portar documentos falsificados. Na ocasião, ele foi liberado por um juiz.
De acordo com o jornal "Süddeutsche Zeitung", o tunisiano esteve em contato com a rede de um importante ideólogo islâmico conhecido como Abu Walaa, recentemente preso por provável ligação com o Estado Islâmico.
Post a Comment