Crise afeta festas de fim de ano pelo país
Em 13 estados, cidades estão sem decoração de Natal, não terão festa de Ano Novo ou preparam eventos mais econômicos.
cancelou festejos de fim de ano em várias cidades no país. Aquelas que decidiram manter as comemorações terão eventos bem mais econômicos.
Em ao menos 13 estados há cidades que não terão fogos nem festa de Ano Novo na virada para 2017. Em muitas cidades, as luzes de Natal não foram acesas para cortar gastos. As prefeituras argumentam que precisam priorizar despesas como o pagamento de servidores e a conclusão de obras.
O governo estadual decidiu concentrar os festejos no réveillon tradicional do bairro Base, em Rio Branco – que vai apoiar pela segunda vez – e não fará nenhuma outra festa na cidade, como ocorreu em anos anteriores.
A queda da arrecadação em Vitória da Conquista fez a prefeitura cancelar neste ano o Natal da Cidade, festa com programação musical e apresentações culturais que acontecia desde 1997 – ano passado foram cinco dias de festa.
Barreiras não terá decoração de Natal nem apresentações culturais. Em Feira de Santana, foi reduzido o investimento no Natal Encantado. Neste ano, a festa custará cerca de R$ 700 mil – ano passado foi R$ 1 milhão.
As quatro prefeituras da Grande Vitória decidiram não gastar com decoração de Natal, e a iluminação das ruas ficou a cargo apenas das casas de lojas.
MATO GROSSO DO SUL
Em 51 cidades as festas de fim de ano foram canceladas por causa da crise. A maioria dos prefeitos alega que precisa priorizar o pagamento do 13º salário dos funcionários. Apenas 14 municípios confirmaram que farão algum evento, mas disseram que será com o máximo de economia.
O réveillon em Diamantina foi cancelado para que a prefeitura pudesse terminar o ano sem dívidas. Como não houve patrocínio, a cidade também ficou sem decoração de Natal. Em Ouro Preto, a prefeitura não vai oferecer estrutura para as comemorações nos distritos. Em Mariana, o gasto com decoração natalina foi 70% menor. No Sul do estado, as prefeituras também fizeram cortes nas comemorações de fim de ano.
PARÁ
Em Belém, foi cancelado o tradicional réveillon da Estação das Docas. Para conter gastos, a programação de fim de ano em Santarém será reduzida.
Teresina e mais seis cidades tiveram que economizar na decoração de Natal por causa da crise. As prefeituras alegam que a prioridade do fim de ano é o pagamento dos servidores. Na capital, não haverá festa na Virada.
RIO DE JANEIRO
Imerso na crise, o estado tem várias cidades que cancelaram os festejos ou reduziram os gastos com o fim de ano. Na capital, o réveillon mais famoso do país, o de Copacabana, terá apenas um palco para shows – ano passado foram dois. Os fogos estão garantidos. São Gonçalo não terá o “Luzes de Natal”, que colocava iluminação especial nos bairros. Na Baixa Fluminense não haverá celebração de fim de ano.
Na Região dos Lagos, a festa da Vira em Rio das Ostras foi cancelada. No Sul do estado, Angra do Reis, Barra do Piraí e Rezende são algumas das cidades que também não terão festa de fim de ano pela falta de dinheiro.
RIO GRANDE DO SUL
Por falta de recursos, a prefeitura de Porto Alegre teve que cancelar a festa de réveillon na cidade, que acontecia há pelo menos 25 anos. A economia será de R$ 500 mil.
RONDÔNIA
Porto Velho ficou sem decoração de Natal para economizar. No ano passado, a prefeitura havia gastado R$ 2,5 milhões em adereços natalinos para a cidade. Em Vilhena, a 700 km da capital, a decoração foi feita por artesãos da cidade, com apoio da Associação Comercial.
SANTA CATARINA
Em Florianópolis, a festa da virada será custeada por pelo menos dez empresários da cidade. Em novembro, a prefeitura já havia decidido não gastar com festa neste ano e cancelou repasse de R$ 4,5 milhões para o Natal e o Ano Novo.
SÃO PAULO
A prefeitura da capital só conseguiu um patrocinador para a decoração de Natal, e a programação da Virada na Avenida Paulista ainda não havia sido fechada na primeira semana de dezembro – mas a prefeitura já informou que será mais econômica. Em Campinas, a saída encontrada foi terceirizar a programação natalina, realizada por parceiros. Também não haverá festa de Ano Novo.
Guararema cancelou a tradicional decoração de Natal, que era realizada há sete anos, assim como Poá. Em São Carlos, foram reaproveitados itens da decoração do ano passado. São José dos Campos cortou a decoração de Natal e a festa de Ano Novo.
SERGIPE
A prefeitura de Aracaju cancelou a festa de réveillon nas orlas da Atalaia e Pôr do Sol e também não decorou a cidade para o Natal.
cancelou festejos de fim de ano em várias cidades no país. Aquelas que decidiram manter as comemorações terão eventos bem mais econômicos.
Em ao menos 13 estados há cidades que não terão fogos nem festa de Ano Novo na virada para 2017. Em muitas cidades, as luzes de Natal não foram acesas para cortar gastos. As prefeituras argumentam que precisam priorizar despesas como o pagamento de servidores e a conclusão de obras.
O governo estadual decidiu concentrar os festejos no réveillon tradicional do bairro Base, em Rio Branco – que vai apoiar pela segunda vez – e não fará nenhuma outra festa na cidade, como ocorreu em anos anteriores.
A queda da arrecadação em Vitória da Conquista fez a prefeitura cancelar neste ano o Natal da Cidade, festa com programação musical e apresentações culturais que acontecia desde 1997 – ano passado foram cinco dias de festa.
Barreiras não terá decoração de Natal nem apresentações culturais. Em Feira de Santana, foi reduzido o investimento no Natal Encantado. Neste ano, a festa custará cerca de R$ 700 mil – ano passado foi R$ 1 milhão.
As quatro prefeituras da Grande Vitória decidiram não gastar com decoração de Natal, e a iluminação das ruas ficou a cargo apenas das casas de lojas.
MATO GROSSO DO SUL
Em 51 cidades as festas de fim de ano foram canceladas por causa da crise. A maioria dos prefeitos alega que precisa priorizar o pagamento do 13º salário dos funcionários. Apenas 14 municípios confirmaram que farão algum evento, mas disseram que será com o máximo de economia.
O réveillon em Diamantina foi cancelado para que a prefeitura pudesse terminar o ano sem dívidas. Como não houve patrocínio, a cidade também ficou sem decoração de Natal. Em Ouro Preto, a prefeitura não vai oferecer estrutura para as comemorações nos distritos. Em Mariana, o gasto com decoração natalina foi 70% menor. No Sul do estado, as prefeituras também fizeram cortes nas comemorações de fim de ano.
PARÁ
Em Belém, foi cancelado o tradicional réveillon da Estação das Docas. Para conter gastos, a programação de fim de ano em Santarém será reduzida.
Teresina e mais seis cidades tiveram que economizar na decoração de Natal por causa da crise. As prefeituras alegam que a prioridade do fim de ano é o pagamento dos servidores. Na capital, não haverá festa na Virada.
RIO DE JANEIRO
Imerso na crise, o estado tem várias cidades que cancelaram os festejos ou reduziram os gastos com o fim de ano. Na capital, o réveillon mais famoso do país, o de Copacabana, terá apenas um palco para shows – ano passado foram dois. Os fogos estão garantidos. São Gonçalo não terá o “Luzes de Natal”, que colocava iluminação especial nos bairros. Na Baixa Fluminense não haverá celebração de fim de ano.
Na Região dos Lagos, a festa da Vira em Rio das Ostras foi cancelada. No Sul do estado, Angra do Reis, Barra do Piraí e Rezende são algumas das cidades que também não terão festa de fim de ano pela falta de dinheiro.
RIO GRANDE DO SUL
Por falta de recursos, a prefeitura de Porto Alegre teve que cancelar a festa de réveillon na cidade, que acontecia há pelo menos 25 anos. A economia será de R$ 500 mil.
RONDÔNIA
Porto Velho ficou sem decoração de Natal para economizar. No ano passado, a prefeitura havia gastado R$ 2,5 milhões em adereços natalinos para a cidade. Em Vilhena, a 700 km da capital, a decoração foi feita por artesãos da cidade, com apoio da Associação Comercial.
SANTA CATARINA
Em Florianópolis, a festa da virada será custeada por pelo menos dez empresários da cidade. Em novembro, a prefeitura já havia decidido não gastar com festa neste ano e cancelou repasse de R$ 4,5 milhões para o Natal e o Ano Novo.
SÃO PAULO
A prefeitura da capital só conseguiu um patrocinador para a decoração de Natal, e a programação da Virada na Avenida Paulista ainda não havia sido fechada na primeira semana de dezembro – mas a prefeitura já informou que será mais econômica. Em Campinas, a saída encontrada foi terceirizar a programação natalina, realizada por parceiros. Também não haverá festa de Ano Novo.
Guararema cancelou a tradicional decoração de Natal, que era realizada há sete anos, assim como Poá. Em São Carlos, foram reaproveitados itens da decoração do ano passado. São José dos Campos cortou a decoração de Natal e a festa de Ano Novo.
SERGIPE
A prefeitura de Aracaju cancelou a festa de réveillon nas orlas da Atalaia e Pôr do Sol e também não decorou a cidade para o Natal.
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