Doleiro de Cunha é condenado a pagar R$ 316 mil
Em 2014, Funaro desacatou dois policiais em loja da zona sul de SP
Doleiro de Eduardo Cunha é condenado a pagar R$ 316 mil por desacato a policiais na semana em que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) aboliu a modalidade da legislação.
Há dois anos, dois PMs foram alvo do temperamento agressivo de Lúcio Bolonha Funaro em uma loja da rua Clodomiro Amazonas, no Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo.
Os militares foram acionados por causa de uma briga no estabelecimento comercial. O doleiro disse que trabalhava no Judiciário, se recusou a entregar os documentos e chamou os policiais de “seus merdas”.
Esta não foi a primeira demonstração do comportamento explosivo de Funaro, que foi preso na Lava Jato acusado de ameaçar e constranger testemunhas. Em sua decisão, o juiz Ulisses Augusto Pascolatti Junior julgou a ação penal procedente para condená-lo à pena de seis meses de detenção. Porém, a prisão foi substituída pelo pagamento de prestação pecuniária em favor de instituição social pública ou privada.
No interrogatório, Lúcio Bolonha Funaro afirmou que sua renda anual declarada à Receita Federal no último ano foi de R$ 20 milhões. O magistrado levou em consideração a situação econômica do condenado para fixar o montante máximo previsto no Código Penal, de 360 salários mínimos. Segundo o juiz, “qualquer valor inferior ao limite máximo tornaria inócuas as funções da pena”.
Os advogados de Funaro não foram encontrados para comentar o caso
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