ONG analisa 240 pontos de rios da Mata Atlântica e apenas 2,5% têm água com boa qualidade
Relatório da SOS Mata Atlântica traz os resultados de 1.607 análises da qualidade da água em 240 pontos localizados em 11 estados brasileiros.
O relatório elaborado pela Fundação SOS Mata Atlântica divulgado nesta quarta-feira
(22) mostra que a qualidade da água é considerada boa em apenas seis (2,5%) de
240 pontos analisados nas bacias brasileiras situadas nesse bioma. A Organização
das Nações Unidas (ONU) instituiu o 22 de março como o Dia Mundial da Água.
O documento traz o resultado de 1.607 análises da qualidade da água. São 73
municípios de 11 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais,
Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além
do Distrito Federal.
Nenhum ponto monitorado apresentou a água com parâmetros necessários para ser considerada ótima. Em 168 deles, 70% das regiões analisadas, a qualidade é regular.
Em 63, ou 26,3%, é ruim. Três pontos - 1,2% - têm o índice classificado como péssimo.
O relatório elaborado pela Fundação SOS Mata Atlântica divulgado nesta quarta-feira
(22) mostra que a qualidade da água é considerada boa em apenas seis (2,5%) de
240 pontos analisados nas bacias brasileiras situadas nesse bioma. A Organização
das Nações Unidas (ONU) instituiu o 22 de março como o Dia Mundial da Água.
O documento traz o resultado de 1.607 análises da qualidade da água. São 73
municípios de 11 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais,
Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além
do Distrito Federal.
Nenhum ponto monitorado apresentou a água com parâmetros necessários para ser considerada ótima. Em 168 deles, 70% das regiões analisadas, a qualidade é regular.
Em 63, ou 26,3%, é ruim. Três pontos - 1,2% - têm o índice classificado como péssimo.
Critérios
As coletas foram feitas mensalmente no período de março de 2016 até fevereiro deste
ano. São 16 critérios levados em consideração: temperatura da água, temperatura do ambiente, turbidez, espumas, lixo flutuante, odor, material sedimentável, peixes, larvas
e vermes vermelhos, larvas e vermes brancos, coliformes totais, oxigênio dissolvido
(OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), potencial hidrogeniônico (pH), fosfato
(PO4) e nitrato (NO3).
Após a análise das amostras mensais em cada um dos pontos, foi feita a média dos resultados para estabelecer o índice de qualidade.
“A principal causa da poluição dos rios monitorados é o despejo de esgoto doméstico
junto a outras fontes difusas de contaminação, que incluem a gestão inadequada dos resíduos sólidos, o uso de defensivos e insumos agrícolas, o desmatamento e o uso desordenado do solo”, disse Malu Ribeiro, coordenadora de Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica.
De acordo com a fundação, em comparação com o ano anterior, 15 pontos
apresentaram perda de qualidade da água. Treze deles estão localizados em capitais
e em bacias urbanas. Desses, oito estão em São Paulo, na bacia hidrográfica do Rio
Tietê; um na cidade do Rio de Janeiro, no Rio Pavuna; três no Recife, no Rio
Capibaribe; e três em João Pessoa, nos Rios Jaguaribe e Tambiá.
Outros 18 trechos analisados apresentaram melhoria em relação ao ano passado -
todos estão localizados em regiões que contam com mata nativa e áreas protegidas,
e também contam com ações de saneamento básico.
Desses locais com melhorias, 15 estão na bacia hidrográfica do Rio Tietê, sendo
sete deles localizados em São Paulo; um na cidade do Rio de Janeiro, junto ao
sistema de pré-tratamento no Rio Carioca; um em Olinda, no Rio Beberibe; e um
em Maceió, no Riacho Doce.
Em 134 pontos analisados não houve alteração significativa da qualidade da água
em comparação com o ano passado. Trinta e quatro deles, no entanto, mantiveram
os índices de qualidade como ruim ou péssimo.
As coletas foram feitas mensalmente no período de março de 2016 até fevereiro deste
ano. São 16 critérios levados em consideração: temperatura da água, temperatura do ambiente, turbidez, espumas, lixo flutuante, odor, material sedimentável, peixes, larvas
e vermes vermelhos, larvas e vermes brancos, coliformes totais, oxigênio dissolvido
(OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), potencial hidrogeniônico (pH), fosfato
(PO4) e nitrato (NO3).
Após a análise das amostras mensais em cada um dos pontos, foi feita a média dos resultados para estabelecer o índice de qualidade.
“A principal causa da poluição dos rios monitorados é o despejo de esgoto doméstico
junto a outras fontes difusas de contaminação, que incluem a gestão inadequada dos resíduos sólidos, o uso de defensivos e insumos agrícolas, o desmatamento e o uso desordenado do solo”, disse Malu Ribeiro, coordenadora de Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica.
De acordo com a fundação, em comparação com o ano anterior, 15 pontos
apresentaram perda de qualidade da água. Treze deles estão localizados em capitais
e em bacias urbanas. Desses, oito estão em São Paulo, na bacia hidrográfica do Rio
Tietê; um na cidade do Rio de Janeiro, no Rio Pavuna; três no Recife, no Rio
Capibaribe; e três em João Pessoa, nos Rios Jaguaribe e Tambiá.
Outros 18 trechos analisados apresentaram melhoria em relação ao ano passado -
todos estão localizados em regiões que contam com mata nativa e áreas protegidas,
e também contam com ações de saneamento básico.
Desses locais com melhorias, 15 estão na bacia hidrográfica do Rio Tietê, sendo
sete deles localizados em São Paulo; um na cidade do Rio de Janeiro, junto ao
sistema de pré-tratamento no Rio Carioca; um em Olinda, no Rio Beberibe; e um
em Maceió, no Riacho Doce.
Em 134 pontos analisados não houve alteração significativa da qualidade da água
em comparação com o ano passado. Trinta e quatro deles, no entanto, mantiveram
os índices de qualidade como ruim ou péssimo.
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