Produtor de 'Mass Effect: Andromeda' diz que esperava críticas divididas, mas não tanto
'Fiquei um pouco surpreso com polarização da imprensa', afirma Fabrice Condominas, produtor do novo game da franquia, que é lançado nesta terça-feira (21).
Não é exagero dizer que “Mass Effect: Andromeda”, game que a partir desta
terça-feira (21) pretende dar novo início à aclamada franquia de RPG e ficção científica,
era um dos lançamentos mais aguardados de 2017. Pelo menos até as primeiras
críticas publicadas nesta segunda-feira (20), que não foram tão gentis com o jogo da BioWare. Mas a desenvolvedora já estava preparada para as reações divididas.
“Estávamos esperando essa polarização”, diz um dos produtores de “Andromeda”,
Fabrice Condominas. “Toda grande franquia, que envolve muita paixão, quando você
lança um novo capítulo já sabe que será polarizado. Mas eu fiquei um pouco surpreso
com o nível da imprensa.”
Para ele, que trabalhou nos últimos cinco anos na produção do game e também
esteve no desenvolvimento de “Mass Effect 3”, existem dois tipos de pessoas que não gostaram do jogo. “Há aqueles que queria jogar novamente a trilogia original, e não é o
que fizemos aqui. Então eu esperava alguma controvérsia com eles. Também há quem olha para problemas mecânicos específicos. E nós temos eles, com certeza. Mas nós focamos na experiência geral. E eu acho que este aspecto tem sido avaliado de forma positiva até agora.”
E “problemas mecânicos” não faltam ao game. Desde que começou a ser avaliado
pela imprensa, antes mesmo da queda do embargo que impedia a publicação de
resenhas, “Andromeda” esteve no centro de um festival de memes com seus
problemas de animação facial. Alguns críticos também reclamam de uma interface ultrapassada e inteligência artificial não tão inteligente
Sobre as animações, ele conta que é mais difícil trabalhar com animações em um
jogo tão focado na narrativa, que permite personalização do personagem e que
ainda por cima oferece tantas diferentes possibilidades de desfechos. Mesmo assim, promete que grande parte deles pode ser resolvido em breve.
“Nós realmente temos problemas e não tentamos fugir disso. Agora estamos
esperando para pegar a resposta consolidada [do jogadores e dos críticos]. Veremos
o que mais aparece e tentaremos corrigir da melhor maneira”, explica.
Mesmo que com os erros, Condominas avalia que a pressão era grande para “Andromeda”, afinal, eles tinham apenas um jogo para atingir o nível de exigência
criado após três. “Jogadores não ligam se foram precisos três jogos para criar uma
relação profunda entre os personagens. Este é o desafio. Você tem que colocar em
um game o que foi construído em três. Esse também é um dos motivos pelo qual ‘Andromeda’ é tão gigantesco.”
Se o novo “Mass Effect” se apoia nos fundamentos de seus antecessores para levar
o jogador a esta nova galáxia, espera construir o futuro da franquia com seus
próprios méritos. Tanto que outros capítulos “certamente virão”. “Se será uma trilogia
ou não ainda não sabemos. Não falamos isso, porque queremos focar novamente na jornada. Quando você diz que serão dois jogos ou três jogos ou quatro jogos, já está
dando um fim à jornada. As pessoas começam a procurar este fim”, conta.
“Não sabemos se queremos produzir 1, 2 ou 15 jogos com os Ryder, mas não
queremos nos encurralar.”
Não é exagero dizer que “Mass Effect: Andromeda”, game que a partir desta
terça-feira (21) pretende dar novo início à aclamada franquia de RPG e ficção científica,
era um dos lançamentos mais aguardados de 2017. Pelo menos até as primeiras
críticas publicadas nesta segunda-feira (20), que não foram tão gentis com o jogo da BioWare. Mas a desenvolvedora já estava preparada para as reações divididas.
“Estávamos esperando essa polarização”, diz um dos produtores de “Andromeda”,
Fabrice Condominas. “Toda grande franquia, que envolve muita paixão, quando você
lança um novo capítulo já sabe que será polarizado. Mas eu fiquei um pouco surpreso
com o nível da imprensa.”
Para ele, que trabalhou nos últimos cinco anos na produção do game e também
esteve no desenvolvimento de “Mass Effect 3”, existem dois tipos de pessoas que não gostaram do jogo. “Há aqueles que queria jogar novamente a trilogia original, e não é o
que fizemos aqui. Então eu esperava alguma controvérsia com eles. Também há quem olha para problemas mecânicos específicos. E nós temos eles, com certeza. Mas nós focamos na experiência geral. E eu acho que este aspecto tem sido avaliado de forma positiva até agora.”
E “problemas mecânicos” não faltam ao game. Desde que começou a ser avaliado
pela imprensa, antes mesmo da queda do embargo que impedia a publicação de
resenhas, “Andromeda” esteve no centro de um festival de memes com seus
problemas de animação facial. Alguns críticos também reclamam de uma interface ultrapassada e inteligência artificial não tão inteligente
Sobre as animações, ele conta que é mais difícil trabalhar com animações em um
jogo tão focado na narrativa, que permite personalização do personagem e que
ainda por cima oferece tantas diferentes possibilidades de desfechos. Mesmo assim, promete que grande parte deles pode ser resolvido em breve.
“Nós realmente temos problemas e não tentamos fugir disso. Agora estamos
esperando para pegar a resposta consolidada [do jogadores e dos críticos]. Veremos
o que mais aparece e tentaremos corrigir da melhor maneira”, explica.
Mesmo que com os erros, Condominas avalia que a pressão era grande para “Andromeda”, afinal, eles tinham apenas um jogo para atingir o nível de exigência
criado após três. “Jogadores não ligam se foram precisos três jogos para criar uma
relação profunda entre os personagens. Este é o desafio. Você tem que colocar em
um game o que foi construído em três. Esse também é um dos motivos pelo qual ‘Andromeda’ é tão gigantesco.”
Se o novo “Mass Effect” se apoia nos fundamentos de seus antecessores para levar
o jogador a esta nova galáxia, espera construir o futuro da franquia com seus
próprios méritos. Tanto que outros capítulos “certamente virão”. “Se será uma trilogia
ou não ainda não sabemos. Não falamos isso, porque queremos focar novamente na jornada. Quando você diz que serão dois jogos ou três jogos ou quatro jogos, já está
dando um fim à jornada. As pessoas começam a procurar este fim”, conta.
“Não sabemos se queremos produzir 1, 2 ou 15 jogos com os Ryder, mas não
queremos nos encurralar.”
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