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Análise da Fiocruz aponta que 5 macacos mortos no Rio não tinham febre amarela


Segundo secretaria, não há evidência da circulação do vírus na capital, já que não há casos da doença confirmados em macacos ou humanos. Amostra de instituto no Pará havia dado positivo.

A Secretaria de Estado de Saúde informou que recebeu nesta segunda-feira (20) os resultados dos testes realizados em amostras de cinco macacos mortos. A análise da Fiocruz indica que as amostras apresentaram resultados negativos para febre amarela,
 ao contrário de teste realizado no Instituto Evandro Chagas, no Pará.
As amostras de quatro micos e um macaco-prego foram coletadas em outubro de 
2016, e os macacos foram achados em diferentes pontos do município do Rio, nas

 zonas Sul (Jardim Botânico, Gávea e Copacabana) e Norte (Manguinhos e 
Engenheiro Leal).
A instituição realizou testes de imunohistoquímica – técnica que busca a presença de antígenos na amostra – uma das técnicas utilizadas para diagnóstico da doença tanto
 em humanos quanto em animais.
Segundo a secretaria, "não há qualquer evidência da circulação do vírus da febre 

amarela no município do Rio de Janeiro, onde não há casos de febre amarela 
confirmados - seja em macacos ou em humanos".
Os resultados dos exames dessas mesmas amostras haviam sido encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas, no Pará. Segundo a secretaria, os resultados foram inconclusivos e, por isso, a análise foi conduzida à Fiocruz, a pedida do governo do 
estado.

Dois casos de febre amarela no estado

Na quarta-feira (15) foram confirmados os dois primeiros casos de febre amarela 
silvestre com transmissão dentro do Estado do Rio de Janeiro, desde a notificação 
dos primeiros casos em humanos em Minas Gerais.

A Secretaria Estadual de Saúde também confirmou que um dos casos confirmados foi 
o de Watila Santos, de 38 anos, que morreu no dia 11. Alessandro Couto está em 
internado no Hospital dos Servidores do Estado, na capital. Ambos contraíram a 
doença em Casimiro de Abreu, no interior do estado.

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