Contra reforma da Previdência, grupo ocupa Ministério da Fazenda de madrugada
Organização e PM contabilizaram 2 mil manifestantes às 8h50. Houve depredação no prédio e vidros foram quebrados, diz corporação.
Manifestantes ocuparam na madrugada desta quarta-feira (15) o Ministério da
Fazenda, em Brasília. Segundo o Movimento Sem Terra (MST), a ação é,
entre outros motivos,
em protesto contra a reforma da Previdência. Além de sem-terras, o grupo também
era constituído por agricultores familiares e sem-teto.
De acordo com o grupo e a Polícia Militar, havia 2 mil pessoas no ato às 8h50.
A corporação informou ainda que vidros do ministério foram quebrados.
“Eles danificaram as dependências do ministério, jogando paus e pedras”, afirmou
a PM.
Casos do tipo de depredação são investigados pela Polícia Federal.
Manifestantes ocuparam na madrugada desta quarta-feira (15) o Ministério da
Fazenda, em Brasília. Segundo o Movimento Sem Terra (MST), a ação é,
entre outros motivos,
em protesto contra a reforma da Previdência. Além de sem-terras, o grupo também
era constituído por agricultores familiares e sem-teto.
De acordo com o grupo e a Polícia Militar, havia 2 mil pessoas no ato às 8h50.
A corporação informou ainda que vidros do ministério foram quebrados.
“Eles danificaram as dependências do ministério, jogando paus e pedras”, afirmou
a PM.
Casos do tipo de depredação são investigados pela Polícia Federal.
Propostas
A reforma da Previdência Social enviada ao Congresso Nacional prevê, entre
outras propostas, estabelecimento de idade mínima de 65 anos para os
contribuintes reivindicarem aposentadorias. Antes de enviar o texto ao Legislativo,
o presidente
Michel Temer apresentou as ideias a líderes partidários do Congresso.
Além de fixar uma idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres,
as novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e
privado.
De acordo com o governo, a única categoria que não será afetada pelas novas
normas previdenciárias é a dos militares.
Pelas regras propostas pela gestão Temer, o trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos.
O governo federal estima que deixará de gastar cerca de R$ 740 bilhões em
10 anos, entre 2018 e 2027, com as mudanças propostas por meio da reforma da Previdência
Social. Desse valor total, as mudanças no INSS e nos benefícios por prestação
continuada
(BPC) representariam uma economia de R$ 678 bilhões e, nos regimes próprios,
de cerca de R$ 60 bilhões.
A reforma da Previdência Social enviada ao Congresso Nacional prevê, entre
outras propostas, estabelecimento de idade mínima de 65 anos para os
contribuintes reivindicarem aposentadorias. Antes de enviar o texto ao Legislativo,
o presidente
Michel Temer apresentou as ideias a líderes partidários do Congresso.
Além de fixar uma idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres,
as novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e
privado.
De acordo com o governo, a única categoria que não será afetada pelas novas
normas previdenciárias é a dos militares.
Pelas regras propostas pela gestão Temer, o trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos.
O governo federal estima que deixará de gastar cerca de R$ 740 bilhões em
10 anos, entre 2018 e 2027, com as mudanças propostas por meio da reforma da Previdência
Social. Desse valor total, as mudanças no INSS e nos benefícios por prestação
continuada
(BPC) representariam uma economia de R$ 678 bilhões e, nos regimes próprios,
de cerca de R$ 60 bilhões.
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