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Estado Islâmico reivindica autoria de ataque perto do Parlamento em Londres


Theresa May disse que o agressor tinha sido investigado por ter conexão com atividades terroristas. Quatro pessoas, entre elas o agressor, morreram no ataque e 40 ficaram feridas perto do Parlamento britânico.
O Estado Islâmico reivindicou nesta quinta-feira (23) a responsabilidade pelo ataque fora do Parlamento britânico, em Londres. A agência Amaq, que é
 ligada aos terroristas, divulgou a informação.
Quatro pessoas, entre elas o agressor, morreram no ataque e 40 ficaram 
feridas depois que um carro atropelou um grupo de pedestres na calçada da Ponte Westminster, perto do Big Ben, na tarde de quarta-feira (22). O terrorista, que não teve a identidade divulgada, ainda assassinou um policial 
a facadas. Ele foi morto a tiros pela polícia.

"O perpetrador dos ataques ontem em frente ao Parlamento britânico em 
Londres é um soldado do Estado Islâmico e realizou a operação em resposta
 aos pedidos para se atacar cidadãos da coalizão", disse a Amaq, em um comunicado, divulgado pela Reuters.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou nesta quinta que 
as forças de segurança já tinham investigado o autor do ataque por 
conexão com atividades terroristas. Ele é britânico e não teve a identidade divulgada.
"O que posso confirmar é que o homem é britânico e que há alguns anos
 ele foi investigado pelo MI5 em relação a preocupações sobre extremismo violento. Ele era uma figura secundária. Ele não fazia parte do atual cenário
 da inteligência", declarou May no Parlamento, que retomou as atividades
 nesta manhã.

Sem novas ameaças

Em um pronunciamento na frente da sede da Scotland Yard, Mark 
Rowley declarou que até o momento não foram detectadas evidências
 que apontem para "novas ameaças terroristas". No entanto,
 o Reino Unido segue em alerta.

O Parlamento retomou as atividades nesta quinta-feira após um minuto
 de silêncio em homenagem às vítimas. O perímetro ao redor do imóvel permanece, no entanto, isolado e a estação de metrô de Westminster, 
fechada ao público.
A Ponte de Westminster, onde os investigadores continuam trabalhando,
 também está fechada ao público, segundo a France Presse

Vítimas

O policial que foi morto após ser esfaqueado foi Keith Palmer,
 de 48 anos. Ele integrava o Serviço de Proteção Parlamentar e 
Diplomática da polícia de Londres, segundo a BBC. O ex-militar 

trabalhava havia 15 anos na corporação, era casado e tinha filhos.
Aysha Frade, de 43 anos, foi atingida pelo carro do agressor e lançada 
em direção a um ônibus. Ela ia se encontrar com as filhas no momento
 do ataque, de acordo com o jornal "Daily Mail".
A terceira vítima foi um homem de meia-idade, que ainda não foi 
identificado.
Quarenta pessoas se machucaram no ataque – entre eles, três 
policiais. Uma mulher, gravemente ferida, foi retirada do Rio Tâmisa. 
Na manhã desta quinta, 29 pessoas permaneciam hospitalizadas, 
sendo que sete delas estão em estado grave.

Entre os feridos estão 12 britânicos e vários estrangeiros: crianças 
francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um chinês 
e dois gregos, de acordo com a primeira-ministra.

Condolências

A rainha Elizabeth II divulgou uma mensagem lamentando o ataque.
 "Meus pensamentos, minhas orações e minhas mais profundas 
condolências estão com todos aqueles que foram afetados pela terrível
 violência de ontem", disse a monarca em comunicado.

O Papa Francisco também expressou sua profunda tristeza e sua 
solidariedade a todos os afetados pelo ataque. "Profundamente triste 
pela notícia da perda de vidas e das lesões causadas pelo ataque no 
centro Londres, Sua Santidade Francisco expressa sua solidariedade a
 todos os afetados por esta tragédia", afirma a mensagem divulgada 
pelo escritório de imprensa do Vaticano, segundo a Efe.

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