Blairo Maggi diz que Brasil pode retaliar se Chile suspender importações de carne
Chile anunciou suspensão temporária da importação de carne brasileira, mas não informou se essa suspensão é total ou somente das 21 empresas investigadas na Operação Carne Fraca.
O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou durante entrevista nesta segunda-feira
(20) que o Brasil poderá adotar medidas contra o Chile se o país suspender totalmente a importação de carne brasileira.
Na sexta-feira (17), a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, revelou um esquema
de fraude na produção e comercialização do produto. Além de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e produtores de carnes, a PF apontou adulteração
de produtos e venda de carne vencida e estragada.
O Chile anunciou a suspensão temporária da importação de carne brasileira, mas não informou se suspensão seria somente da compra do produto dos 21 frigoríficos investigados (veja lista ao fina desta reportagem) ou se de toda a importação de carne brasileira.
"Daqui para a frente tudo pode, mas nos também temos nossos pontos de
argumento e vamos argumentar. Nós somos grande importadores de produtos do
Chile – peixes, frutas – e os produtores brasileiros vivem reclamando que
deveríamos criar barreiras. O comércio é assim, não tem só bonzinho. Comércio é
feito a cotovelada e se eu tiver que ter uma reação mais forte com o Chile eu terei", declarou o ministro.
O ministro disse que considera normal um país pedir explicações. “O que eu não
gostaria é de ver o Chile é a suspensão total. Por isso eu disse antes que quero
saber exatamente o que ele [Chile] vai fazer, disse.
Segundo o ministro, ele ainda não falou com ninguém do país para saber qual o
grau de restrição à entrada do produto.
O ministro destacou que a reação mais forte para os casos de restrições à carne
brasileira foi autorizada pelo próprio presidente Michel Temer.
Questionado se a decisão valeria para qualquer país, o ministro afirmou que está
a frente das negociações e vai avaliar cada uma delas. “Não vou sair dando tiro
por ai sem saber o que vai acontecer”, afirmou.
(20) que o Brasil poderá adotar medidas contra o Chile se o país suspender totalmente a importação de carne brasileira.
Na sexta-feira (17), a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, revelou um esquema
de fraude na produção e comercialização do produto. Além de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e produtores de carnes, a PF apontou adulteração
de produtos e venda de carne vencida e estragada.
O Chile anunciou a suspensão temporária da importação de carne brasileira, mas não informou se suspensão seria somente da compra do produto dos 21 frigoríficos investigados (veja lista ao fina desta reportagem) ou se de toda a importação de carne brasileira.
"Daqui para a frente tudo pode, mas nos também temos nossos pontos de
argumento e vamos argumentar. Nós somos grande importadores de produtos do
Chile – peixes, frutas – e os produtores brasileiros vivem reclamando que
deveríamos criar barreiras. O comércio é assim, não tem só bonzinho. Comércio é
feito a cotovelada e se eu tiver que ter uma reação mais forte com o Chile eu terei", declarou o ministro.
O ministro disse que considera normal um país pedir explicações. “O que eu não
gostaria é de ver o Chile é a suspensão total. Por isso eu disse antes que quero
saber exatamente o que ele [Chile] vai fazer, disse.
Segundo o ministro, ele ainda não falou com ninguém do país para saber qual o
grau de restrição à entrada do produto.
O ministro destacou que a reação mais forte para os casos de restrições à carne
brasileira foi autorizada pelo próprio presidente Michel Temer.
Questionado se a decisão valeria para qualquer país, o ministro afirmou que está
a frente das negociações e vai avaliar cada uma delas. “Não vou sair dando tiro
por ai sem saber o que vai acontecer”, afirmou.
Os 21 frigoríficos investigados
Veja a lista dos 21 frigoríficos investigados, segundo o Ministério da Agricultura:
- Frigorífico Oregon (Apucarana-PR)
- Frango DM Indústria e Comércio de Alimentos (Arapongas-PR)
- Seara Alimentos (Lapa-PR)
- Peccin Agro Industrial (Jaraguá do Sul-SC)
- BRF (Mineiros-GO)
- Frigorífico Argus (São José dos Pinhais-PR)
- Frigomax Frigorífico e Comércio de Carnes (Arapongas-PR)
- Industria e comercio de Carnes Frigosantos (Campo Magro-PR)
- Peccin Agro Industrial (Curitiba-PR)
- JJZ Alimentos (Goianira-GO)
- Balsa Comércio de Alimentos Eireli (Balsa Nova-PR)
- Madero Indústria e Comércio (Ponta Grossa-PR)
- Frigorífico Rainha da Paz) (Ibiporã-PR)
- Indústria de Laticínios S.S.P.M.A. (Sapopemba-PR)
- Breyer & Cia (União da Vitória-PR)
- Frigorífico Larissa (Iporã-PR)
- Central de Carnes Paranaense (Colombo-PR)
- Frigorífico Souza Ramos (Colombo-PR)
- E.H. Constantino & Constantino (Londrina-PR)
- Fábrica de Farinha de Carnes Castro (Castro-PR)
- Transmeat Logística, Transportes e Serviços (Balsa Nova-PR)
Veja a lista dos 21 frigoríficos investigados, segundo o Ministério da Agricultura:
- Frigorífico Oregon (Apucarana-PR)
- Frango DM Indústria e Comércio de Alimentos (Arapongas-PR)
- Seara Alimentos (Lapa-PR)
- Peccin Agro Industrial (Jaraguá do Sul-SC)
- BRF (Mineiros-GO)
- Frigorífico Argus (São José dos Pinhais-PR)
- Frigomax Frigorífico e Comércio de Carnes (Arapongas-PR)
- Industria e comercio de Carnes Frigosantos (Campo Magro-PR)
- Peccin Agro Industrial (Curitiba-PR)
- JJZ Alimentos (Goianira-GO)
- Balsa Comércio de Alimentos Eireli (Balsa Nova-PR)
- Madero Indústria e Comércio (Ponta Grossa-PR)
- Frigorífico Rainha da Paz) (Ibiporã-PR)
- Indústria de Laticínios S.S.P.M.A. (Sapopemba-PR)
- Breyer & Cia (União da Vitória-PR)
- Frigorífico Larissa (Iporã-PR)
- Central de Carnes Paranaense (Colombo-PR)
- Frigorífico Souza Ramos (Colombo-PR)
- E.H. Constantino & Constantino (Londrina-PR)
- Fábrica de Farinha de Carnes Castro (Castro-PR)
- Transmeat Logística, Transportes e Serviços (Balsa Nova-PR)
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