Governo arrecada R$ 3,72 bilhões com leilão de aeroportos e grupos estrangeiros assumem concessões
Grupo alemão Fraport vai assumir aeroportos de Porto Alegre e Fortaleza; Salvador ficou com a francesa Vinci e Florianópolis com a suíça Zurich, que já é sócia de Confins.
O Leilão dos aeroportos de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) garantiu ao governo uma arrecadação de R$ 3,72 bilhões em todo
o período da concessão, cerca de 23% acima do valor esperado pelo governo de
R$ 3,014 bilhões. O ágio está bem abaixo dos valores praticados nas primeiras
rodadas de concessão de aeroportos.
Os lances mínimos foram fixados com base em 25% do valor da outorga e esses
valores terão que ser pagos no momento da assinatura do contrato. O governo
garantiu uma arrecadação para esta etapa no valor de R$ 1,46 bilhão, o que
representa um ágio de quase 100% sobre o mínimo estabelecido pelo edital
(R$ 753 milhões).
Três grupos estrangeiros - a francesa Vinci, a alemã Fraport e a suíça Zurich - levaram
as concessões dos quatro aeroportos. Ao contrário dos leilões anteriores,
eles entraram na disputa sem sócios no Brasil. Nenhum grupo brasileiro
apresentou proposta pelos quatro aeroportos.
O Leilão dos aeroportos de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) garantiu ao governo uma arrecadação de R$ 3,72 bilhões em todo
o período da concessão, cerca de 23% acima do valor esperado pelo governo de
R$ 3,014 bilhões. O ágio está bem abaixo dos valores praticados nas primeiras
rodadas de concessão de aeroportos.
Os lances mínimos foram fixados com base em 25% do valor da outorga e esses
valores terão que ser pagos no momento da assinatura do contrato. O governo
garantiu uma arrecadação para esta etapa no valor de R$ 1,46 bilhão, o que
representa um ágio de quase 100% sobre o mínimo estabelecido pelo edital
(R$ 753 milhões).
Três grupos estrangeiros - a francesa Vinci, a alemã Fraport e a suíça Zurich - levaram
as concessões dos quatro aeroportos. Ao contrário dos leilões anteriores,
eles entraram na disputa sem sócios no Brasil. Nenhum grupo brasileiro
apresentou proposta pelos quatro aeroportos.
Disputa no pregão
O pregão viva-voz foi marcado por disputas entre os grupos interessados.
O consórcio alemão liderado pela Fraport foi o grande vencedor do leilão ao levar os aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre.
A concorrência, no entanto, foi menor do que nas rodadas anteriores de privatização. No leilão dos aeroportos de Galeão e Confins, 5 consórcios participaram da disputa.
Já no leilão de Guarulhos, Brasília e Campinas, foram 11 concorrentes.
O governo comemorou o resultado. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
Moreira Franco, destacou que os vencedores são empresas qualificadas e
reconhecidas internacionalmente. "O objetivo não é fazer obras nos aeroportos.
É um contrato de prestação de serviços", disse
Já o ministro dos Transportes, Mauricio Quintella, disse que o interesse de grupos estrangeiros pelos 4 aeroportos "significa que o Brasil retomou a credibilidade
no mercado internacional".
O pregão viva-voz foi marcado por disputas entre os grupos interessados.
O consórcio alemão liderado pela Fraport foi o grande vencedor do leilão ao levar os aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre.
A concorrência, no entanto, foi menor do que nas rodadas anteriores de privatização. No leilão dos aeroportos de Galeão e Confins, 5 consórcios participaram da disputa.
Já no leilão de Guarulhos, Brasília e Campinas, foram 11 concorrentes.
O governo comemorou o resultado. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
Moreira Franco, destacou que os vencedores são empresas qualificadas e
reconhecidas internacionalmente. "O objetivo não é fazer obras nos aeroportos.
É um contrato de prestação de serviços", disse
Já o ministro dos Transportes, Mauricio Quintella, disse que o interesse de grupos estrangeiros pelos 4 aeroportos "significa que o Brasil retomou a credibilidade
no mercado internacional".
Teste para o governo
O leilão foi tratado pelo mercado como primeiro grande teste de atratividade
do programa de concessões na área de infraestrutura do governo Michel Temer.
A estimativa é que os quatro aeroportos juntos gerem R$ 6,613 bilhões em
investimentos ao longo do período de concessão.
Para tornar as concessões mais atrativas, o governo decidiu tirar a exigência da participação da Infraero nos consórcios (a estatal é sócia em 5 aeroportos
concedidos com 49% de participação) e de pagamento de outorga nos
5 primeiros anos de concessão.
O leilão foi tratado pelo mercado como primeiro grande teste de atratividade
do programa de concessões na área de infraestrutura do governo Michel Temer.
A estimativa é que os quatro aeroportos juntos gerem R$ 6,613 bilhões em
investimentos ao longo do período de concessão.
Para tornar as concessões mais atrativas, o governo decidiu tirar a exigência da participação da Infraero nos consórcios (a estatal é sócia em 5 aeroportos
concedidos com 49% de participação) e de pagamento de outorga nos
5 primeiros anos de concessão.
Investimentos previstos
O investimento mínimo projetado para os quatro aeroportos juntos é de
R$ 6,61 bilhões durante o prazo de concessão, que será de 30 anos
(prorrogável por mais 5) , com exceção do aeroporto de Porto Alegre, cujo prazo é
de 25 anos (prorrogável por mais 5).
Entre os principais investimentos que deverão ser realizados pelos futuros
operadores estão a ampliação dos terminais de passageiros, dos pátios de
aeronaves e das pistas de pouso e decolagem. Também estão previstos o
aumento do número de pontes de embarque, ampliação dos estacionamentos
de veículos.
Os aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza respondem
atualmente por cerca de 12% do total de passageiros transportados no país.
O investimento mínimo projetado para os quatro aeroportos juntos é de
R$ 6,61 bilhões durante o prazo de concessão, que será de 30 anos
(prorrogável por mais 5) , com exceção do aeroporto de Porto Alegre, cujo prazo é
de 25 anos (prorrogável por mais 5).
Entre os principais investimentos que deverão ser realizados pelos futuros
operadores estão a ampliação dos terminais de passageiros, dos pátios de
aeronaves e das pistas de pouso e decolagem. Também estão previstos o
aumento do número de pontes de embarque, ampliação dos estacionamentos
de veículos.
Os aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza respondem
atualmente por cerca de 12% do total de passageiros transportados no país.
Programa de privatizações
O leilão dos aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza
já estava previsto desdo o governo Dilma Rousseff faz parte do Programa de
Parcerias de Investimentos (PPI), anunciado em setembro pelo governo Michel
Temer, que prevê a venda ou concessão de 34 projetos nas áreas de energia,
aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração.
Até o momento, o leilão da Celg-D, arrematada por R$ 2,17 bilhões pela italiana
Enel, tinha sido o único leilão já realizado.
O objetivo do governo com as concessões e privatizações é ampliar os
investimentos numa tentativa de reaquecer a economia, estimular a criação de
empregos e melhorar a infraestrutura do país.
No dia 7, o governo anunciou um novo pacote de concessões, com 55 projetos,
mas decidiu não incluir nenhum novo aeroporto na lista até que sejam feitos
estudos sobre a sustentabilidade do sistema e da Infraero.
Atualmente, 6 aeroportos já funcionam sob gestão privada. Os terminais de
Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão, Confins e São Gonçaço do Amarante, responderam por 46,7% dos embarques e desembarques em voos domésticos
e internacionais em 2016.
A expectativa é que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e
Santos Dumont, no Rio de Janeiro, possam entrar nas próximas rodadas.
O leilão dos aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza
já estava previsto desdo o governo Dilma Rousseff faz parte do Programa de
Parcerias de Investimentos (PPI), anunciado em setembro pelo governo Michel
Temer, que prevê a venda ou concessão de 34 projetos nas áreas de energia,
aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração.
Até o momento, o leilão da Celg-D, arrematada por R$ 2,17 bilhões pela italiana
Enel, tinha sido o único leilão já realizado.
O objetivo do governo com as concessões e privatizações é ampliar os
investimentos numa tentativa de reaquecer a economia, estimular a criação de
empregos e melhorar a infraestrutura do país.
No dia 7, o governo anunciou um novo pacote de concessões, com 55 projetos,
mas decidiu não incluir nenhum novo aeroporto na lista até que sejam feitos
estudos sobre a sustentabilidade do sistema e da Infraero.
Atualmente, 6 aeroportos já funcionam sob gestão privada. Os terminais de
Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão, Confins e São Gonçaço do Amarante, responderam por 46,7% dos embarques e desembarques em voos domésticos
e internacionais em 2016.
A expectativa é que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e
Santos Dumont, no Rio de Janeiro, possam entrar nas próximas rodadas.
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